Proibição fez com que empresas percebessem a necessidade de espalhar suas operações em diversas localidades (Liliya Filakhtova/Getty Images)
Coindesk
Publicado em 13 de outubro de 2021 às 14h39.
Última atualização em 14 de outubro de 2021 às 11h03.
Os Estados Unidos se tornaram líderes mundiais no mercado de mineração de bitcoin, após a proibição desta indústria na China, afirma o Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF).
Os últimos dados demonstram que a mineração norte-americana compõe 35,4% da taxa de hash global – todo o poder computacional utilizado para minerar bitcoin no mundo – desde o final de agosto, o que quer dizer que este número mais que dobrou desde o final de abril, quando era 16,8%.
Cazaquistão e Rússia ficam em segundo e terceiro lugar, com 18,1% e 11%, respectivamente. Em abril, os números eram 8,2% e 6,8%.
A parcela da China na mineração “caiu para zero”, de acordo com a CCAF, após a proibição desta prática no país.
Enquanto o efeito da proibição da China no médio prazo foi uma queda de 38% na taxa de hash global em junho, houve uma recuperação em julho e agosto, sugerindo que as operações de mineração de bitcoin chinesas migraram seus equipamentos com sucesso para outros países.
A dominância da China na indústria de mineração de bitcoin atingiu o seu auge em setembro de 2019, compondo 75% das operações. Contudo, a tendência no curto prazo sugere que agora não haverá um vencedor. A proibição fez com que empresas percebessem a necessidade de espalhar suas operações em diversas localidades, ao invés de centralizá-las em um único lugar.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube