Criptomoedas em circulação já somam mais de 19 mil (Reprodução/Unsplash)
Conforme os impactos gerados pela queda da LUNA e o aumento da taxa de juros nos EUA vão perdendo força, as criptomoedas lutam para recuperar suas perdas. No entanto, elas ainda não tiveram sucesso na empreitada.
Apesar de terem movimentado US$ 95 bilhões nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko, as principais criptomoedas são negociadas no vermelho nesta quinta-feira, 19.
O bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, é cotado a US$ 29.510 no momento, com queda de 1,2% nas últimas 24 horas. Apesar da lateralidade apresentada nos últimos dias, especialistas apontam o risco de novas quedas para o principal criptoativo, caso o seu preço continue abaixo dos US$ 30 mil. É o que pensam os analistas técnicos da Bloomberg e do BTG Pactual.
Lucas Costa, analista do BTG Pactual e pesquisador acadêmico com foco na tecnologia blockchain, apontou pouco ímpeto por parte de investidores, responsável por gerar dias de pouca recuperação que não são o suficiente para anular o movimento de queda do bitcoin.
Ainda que tenha recuperado alguns pontos desde ter atingido o menor número nos últimos dois anos, o Índice de Medo e Ganância continua demonstrando “medo extremo” por parte de investidores. O índice serve como uma métrica para o sentimento do mercado e, quanto menor o número, maior o pessimismo.
Acompanhando sua predecessora no ranking das maiores criptomoedas está o ether, da rede Ethereum. Cotada a US$ 1.952, a moeda apresenta queda de 3,8% nas últimas 24 horas, de acordo com o CoinGecko.
Dentro das 20 maiores criptomoedas, Avalanche e Polygon lideram as quedas, perdendo 12,56% e 9%, respectivamente, de acordo com dados do CoinMarketCap. No entanto, ainda se destacam as moedas de jogos play-to-earn e metaverso, cuja volatilidade acompanha o pessimismo do mercado.
• STEPN (GMT): - 13,77%
• Decentraland (MANA): - 9,65%
• The Sandbox (SAND): - 8,70%
• ApeCoin (APE): - 7,80%
Apesar das quedas nos preços soarem negativas aos olhos de muitos investidores, um em especial defende – e até mesmo celebra – tais movimentos. É o caso de Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico, Pai Pobre.
O escritor chegou a publicar em suas redes sociais que espera que o preço do bitcoin caia ainda mais para que ele possa “encher um caminhão” de unidades da moeda, já que estes são os “melhores momentos para ficar rico”.
No entanto, com o número de criptomoedas disponíveis no mercado crescendo cada vez mais, é importante estar atento e bem informado sobre o ativo que pretende investir. Segundo o CoinMarketCap, já foram criadas 19.499 criptomoedas, um número muito superior aos aproximadamente 11 mil relatados em 2021.
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