(alengo/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 30 de novembro de 2023 às 17h20.
A inovação tem beneficiado significativamente o setor de meios de pagamento. Depois do sucesso do Pix, outros países já desenvolvem soluções similares e o próprio Banco Central do Brasil dá um novo passo com o Drex, a moeda digital brasileira. Nesse sentido, fintechs como o FitBank aproveitam o momento para disparar em números.
Recentemente, o FitBank divulgou que nos 12 meses que antecederam setembro de 2023, já processou cerca de R$ 64 bilhões e cresceu 600%.
A fintech teve lucro líquido de R$ 7,4 milhões no primeiro semestre do ano e é especializada em Banking as a Service (BaaS) e Real Time Payments.
O BaaS permite a qualquer empresa oferecer serviços financeiros a seus clientes de maneira alinhada à sua estratégia comercial e de negócios.
As 15 principais instituições de pagamentos e fintechs do país que atuam na vanguarda da oferta de BaaS para empresas já transacionam quase R$ 20 bilhões ao mês, segundo dados organizados a partir de relatórios do Banco Central. Nos últimos 12 meses até setembro de 2023, o FitBank foi o que teve a melhor performance, com R$ 64 bilhões em transações processadas e crescimento anual acima de 120%.
"Estamos vendo apenas a ponta do iceberg, a forma como as empresas contratam soluções financeiras e de pagamentos mudou. Estimamos que o crescimento será ainda mais agressivo nos anos seguintes", disse Guilherme Meibak, diretor de Relações Institucionais do Fitbank, em um comunicado enviado à EXAME.
O Pix, segundo os executivos da empresa, foi um grande impulsionador deste crescimento do FitBank, fundado em 2015. Agora, a fintech faz parte de um grupo seleto de 14% dos participantes do Pix que têm nota máxima em todos os quesitos de qualidade do serviço. O Bacen avalia todas as 800 instituições financeiras que fazem parte do arranjo do Pix mensalmente.
Com o FedNow, serviço similar ao Pix nos Estados Unidos, as expectativas de expansão do FitBank aumentaram ainda mais para o próximo ano. A fintech já oferece soluções no México e irá pousar na Guatemala em breve.
No Brasil, as expectativas têm foco no Drex, a nova moeda digital brasileira que está sendo desenvolvida pelo Banco Central com previsão de lançamento em 2024.
“Toda a nossa experiência com o Pix nos serve de alerta para o que está por vir com o Drex, uma rede escalável de soluções automatizadas, que entregará imediatez, segurança e proteção na movimentação de recursos no país. Mas, agora, com uma abrangência de mercados servidos desde o varejo até o atacado institucional”, disse Otávio Farah, CEO e sócio-fundador do FitBank em um comunicado enviado à EXAME.
“Entendemos que ter a capacidade de programar e automatizar o fluxo financeiro e de informações virou questão de sobrevivência no setor em que atuamos. E o provedor de soluções que tenha a capacidade de gestão inteligente e automatizada de transações, escalabilidade para altos volumes e familiaridade com o mercado local fará a diferença para os clientes”, acrescentou o executivo.
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