O CEO da Telsa e da Space X, Elon Musk, se posicionou publicamente e pressionou legisladores norte-americanos responsáveis pelo projeto de lei que pretende tributar criptoativos, pedindo para que estes não “tentem determinar vencedores ou perdedores no mercado de criptomoedas”. A mensagem foi publicado em resposta à uma mensagem no Twitter de Brian Armstrong, CEO da Coinbase, na sexta-feira, 6.
- “Não há crise que justifique legislações intempestivas”, postou na rede social o CEO da Tesla e influenciador do mundo das criptomoedas depois que Armstrong classificou a emenda mais recente proposta pelo projeto de lei tributária como “desastrosa”.
- A emenda, que foi solicitada no final da quinta-feira, 5, pelos senadores Rob Portman e Mark Warner tem a intenção de enfraquecer o fornecimento de criptomoedas ao excluir a mineração por prova de trabalho e entidades envolvidas na venda de hardwares e softwares que dão o controle de chaves privadas para ativos digitais.
- Armstrong foi um dos maiores críticos à taxação. Em uma série de 10 posts no Twitter, a segunda que ele postou no período de dois dias, ele direciona sua ira pela emenda proposta por Portman e Warner. “Às 11 horas, Mark Warner propôs uma emenda que irá decidir quais tecnologias fundamentais são OK e quais não são quando se fala de criptomoedas”, disse Armstrong. “Isso é desastroso”.
- Armstrong pede que a emenda seja rejeitada, e uma proposta anterior seja aprovada em seu lugar, como ele disse em um dos posts da série que postou na quarta-feira, 4, onde elogiou a proposta dos senadores Ron Wyden, Pat Toomey e Cynthia Lummis por estreitar a definição de “intermediários que tem a capacidade de reportar”.
- Ele acredita que o projeto de lei poderia ameaçar o desenvolvimento dos criptoativos nos Estados Unidos e levar a inovação da indústria para outros países a partir de mineradores, validadores, contratos inteligentes, desenvolvedores de código aberto e outros que enfrentariam “grandes obrigações de declaração”.
- Tais requisitos fariam com que a Coinbase e outras corretoras “fiscalizassem” as transações de seus clientes de forma mais invasiva do que organizações financeiras tradicionais, escreveu Armstrong, ao pedir urgência para que a linguagem de fiscalização fosse removida.
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Texto traduzido e republicado com autorização da Coindesk