Elon Musk criticou decisão da Microsoft envolvendo o Twitter (AFP/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 20 de abril de 2023 às 11h26.
Última atualização em 20 de abril de 2023 às 11h26.
O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e do Twitter, ameaçou na última quarta-feira, 19, abrir um processo contra a Microsoft sob a alegação de que a gigante de tecnologia treinou “ilegalmente” sua inteligência artificial voltada para anúncios online utilizando dados da rede social que são disponibilizados ao mercado.
Musk escreveu que havia chegado a “hora do processo” em resposta a uma postagem informando que a Microsoft deixaria de oferecer suporte ao Twitter em suas ferramentas de publicidade social online, campanhas inteligentes e multiplataforma a partir de 25 de abril.
O chefe da rede social alegou que a Microsoft “treinou ilegalmente [sua inteligência artificial] usando dados do Twitter”, sugerindo que a empresa explorou publicações de usuários da plataforma no treinamento de suas ferramentas que usam a nova tecnologia.
They trained illegally using Twitter data. Lawsuit time.
— Elon Musk (@elonmusk) April 19, 2023
A Microsoft não explicou por que estava descontinuando o suporte ao Twitter, embora as taxas para acesso aos dados da empresa via API tenham disparado de US$ 0 para US$ 42 mil por mês, chegando até a mais de US$ 200 mil por mês em alguns casos, de acordo com uma reportagem publicada em março pela Wired.
Musk disse ainda que Microsoft está “desmonetizando” os dados do Twitter ao remover os anúncios e “vendendo nossos dados para terceiros". "Estou aberto a ideias, mas roubar o banco de dados do Twitter, desmonetizá-lo (removendo os anúncios) e depois vender nossos dados para outras pessoas não é uma solução vencedora", declarou.
A decisão da Microsoft de abandonar o Twitter significa que os clientes da empresa perderão o acesso às suas contas na rede social por meio das ferramentas da gigante de tecnologia, assim como à possibilidade de criar, gerenciar, visualizar e agendar a publicação de postagens. Facebook, Instagram e LinkedIn permanecerão disponíveis.
O anúncio da Microsoft ocorre alguns meses depois que o Twitter parou de fornecer acesso gratuito à sua API. Os acadêmicos foram duramente atingidos pela enorme oscilação de preços com a cobrança de assinaturas. Mais de 17.500 trabalhos acadêmicos foram baseados em dados da rede social desde 2020. Agora, será mais custoso desenvolvê-los.
O Cointelegraph entrou em contato com a Microsoft, que se recusou a comentar as acusações de Elon Musk e a decisão da empresa de descartar o suporte aos anúncios do Twitter. A gigante de tecnologia tem investido em projetos de inteligência artificial, além de estar desenvolvendo chips para capacitar o ChatGPT e ajudar sua criadora, a OpenIA, a lidar com os crescentes custos de desenvolvimento de seus projetos internos.
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