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Cantor Drake fatura R$ 6 milhões em bitcoin após apostar em luta de boxe

Famoso por realizar apostas com criptomoedas, artista conseguiu reverter uma onda de perdas ao longo de 2023

Cantor Drake é conhecido por fazer apostas com bitcoin (Dimitrios Kambouris/Getty Images)

Cantor Drake é conhecido por fazer apostas com bitcoin (Dimitrios Kambouris/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 23 de outubro de 2023 às 15h01.

O rapper Drake ganhou a fama nas redes sociais de ter perdas milionárias com suas apostas em esportes, em especial o boxe, por meio de bitcoin. Entretanto, na última semana o cantor conseguiu reverter a maré de azar e obteve um prêmio de US$ 1,3 milhões (R$ 6,7 milhões) na criptomoeda com uma aposta.

A aposta feita por Drake era de US$ 850 mil (R$ 4,2 milhões) em bitcoin e girava em torno da luta de boxe entre o youtuber e lutador Logan Paul e o boxeador Dillon Danis. O cantor apostou que Paul nocautearia Danis, uma previsão ousada considerando a carreira do atleta.

A luta, que ocorreu no dia 14 de outubro, acabou tendo um final menos animador: Danis foi desqualificado e Paul foi o vencedor. À época, a interpretação foi que Drake acabou perdendo a aposta e os US$ 850 mil, algo que rendeu uma piada do próprio Danis no X, antigo Twitter.

"Me desculpe por você ter perdido os seus US$ 850 mil Drake. Nunce aposte contra o cara", comentou o boxeador. Entretanto, as regras do Stake, cassino virtual onde Drake faz suas apostas, determinam que uma vitória por desqualificação é considerada um nocaute técnico. Ou seja, o cantor ganhou a aposta.

O rapper não se pronunciou sobre o assunto desde então, mas a vitória e a quantia recebida em bitcoins reverte uma série de perdas que ele acumulou em 2023. Apenas em fevereiro, ele perdeu R$ 1,5 milhão apostando em uma outra luta de boxe, dessa vez envolvendo Jake Paul e o boxeador Tommy Fury.

Cassino de criptomoedas

As apostas de Drake são feitas no Stake, uma empresa australiana que oferece serviços de apostas e jogos com uso de criptomoedas. Em setembro, a companhia foi alvo de um roubo após suas carteiras digitais serem invadidas. Ela não informou o total roubado, mas relatórios apontam uma perda de US$ 40 milhões (cerca de R$ 200 milhões, na cotação atual).

Em uma publicação no X, antigo Twitter, a Stake informou que o ataque teve como alvo as carteiras usadas para armazenar as criptomoedas ether e BowsCoin. A empresa afirmou que as carteiras usadas para armazenar outras criptos, como bitcoin e litecoin, não foram afetadas.

A empresa explicou que identificou acessos não autorizados nas carteiras, mas que "os fundos dos clientes estão seguros". "Estamos investigando e reativaremos as carteiras assim que elas estiverem completamente protegidas", destacou a Stake. Horas depois, a empresa informou que todos os serviços estavam funcionando normalmente.

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