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Segundo maior da Espanha, banco BBVA deve lançar serviços com criptoativos

Instituição está prestes a lançar serviços de negociação e custódia de ativos digitais, afirma publicação; projeto deve começar na Suíça

 (Bloomberg/Getty Images)

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GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 09h40.

Segundo maior banco da Espanha, com cerca de 840 bilhões de dólares em ativos, o BBVA está inclinado a entrar para o universo dos criptoativos, afirmam fontes próximas da instituição, segundo informações do site CoinDesk.

De acordo com a publicação, o BBVA pretende oferecer uma plataforma de negociação e custódia de ativos digitais, que começará a funcionar na Suíça, país que é reconhecido como um dos mais amigáveis aos criptoativos no mundo. A partir de lá, a ideia é levar o serviço para clientes em toda a União Europeia.

“Ainda existem alguns obstáculos a serem superados em relação a compliance, então isso não acontecerá em dezembro, mas espero que eles [o BBVA] estejam no ar no próximo mês”, afirmou uma das fontes ouvidas pelo site. Questionada se o BBVA estava construindo sua solução para lidar com títulos tokenizados e afins, a fonte garantiu: “Trata-se de uma oferta de serviços com criptoativos”.

O BBVA está trabalhando com a fintech suíça Avaloq e o provedor de infraestrutura para custódia de criptoativos suíço METACO, a fim de integrar sua solução de custódia SILO. O russo Gazprombank também lançouserviços de custódia de ativos digitais recentemente na Suíça utilizando a plataforma SILO. A METACO também está trabalhando com o inglês Standard Chartered em um projeto semelhante.

BBVA, Avaloq e METACO optaram por não se manifestar quando questionadas pela reportagem sobre o assunto.

A relação do banco BBVA com o mercado de criptoativos não é exatamente nova. A companhia espanhola foi uma das primeiras instituições financeiras a utilizar a tecnologia blockchain em uma transação, em julho de 2018, combinando blockchains públicos e privados. O movimento recente, entretanto, mostra um envolvimento ainda maior.

A entrada de grandes instituições no universo criptoativos é apontada como fator fundamental para a consolidação deste mercado. Em 2020, grandes bancos e instituições financeiras já têm falado abertamente do tema. Fundos bilionários como o Guggenheim Partners — que pode comprar mais de 500 milhões de dólares em bitcoin — e megaempresas como o Citigroup são alguns exemplos.

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