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Repórter do Future of Money
Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 11h14.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2025 às 11h16.
Nesta segunda-feira, 24, o bitcoin é negociado com pouca variação de preço apenas poucos dias após um grande ataque hacker roubar aproximadamente US$ 1,5 bilhão em criptomoedas da corretora Bybit, uma das maiores do setor.
No momento, o bitcoin é negociado a US$ 95.656, com queda de quase 0,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda caiu cerca de 0,8%.
Do ponto de vista da análise técnica, o bitcoin retornou para um canal paralelo de baixa, de acordo com Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
“Ao analisar o fluxo, podemos observar que entrou um alto volume no topo, o que sugere continuidade de baixa para o preço do bitcoin. Os suportes de médio e longo prazo estão nas áreas de valor dos US$ 90.600 e US$ 87.500”, disse ela.
“No entanto, caso entre fluxo comprador revertendo o movimento, as resistências de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 98.150 e US$ 102.200”, acrescentou.
Expressivo, o ataque hacker na corretora Bybit reduziu o otimismo do mercado de criptomoedas. O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do setor, sinaliza neutralidade em 49 pontos.
No entanto, o preço do bitcoin não despencou como muitos poderiam esperar diante do incidente. A capacidade da corretora de processar US$ 6 bilhões em saques após o ataque ajudou a reduzir o sentimento negativo de investidores. Além disso, de acordo com especialistas, uma menor volatilidade da criptomoeda sinaliza maturidade no setor.
O índice de volatilidade implícita de bitcoin de 30 dias da Volmex Finance caiu para 48,45% anualizado, o menor desde julho, de acordo com a plataforma de gráficos TradingView.
"A ação do preço ressalta a crescente maturidade do cenário cripto desde o colapso da FTX em 2022, particularmente no mercado de crédito cripto. Todas as facetas da criptomoeda — de soluções de custódia e segurança a governança corporativa e transparência — se fortaleceram a cada crise passada”, disse um comunicado da QCP Capital.
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