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Repórter do Future of Money
Publicado em 10 de abril de 2025 às 11h00.
Última atualização em 10 de abril de 2025 às 15h58.
Nesta quinta-feira, 10, o bitcoin e as principais criptomoedas iniciam o dia negociados “no verde” após uma semana de alta volatilidade e muito “sobe e desce” graças aos impactos da guerra tarifária de Donald Trump. Com o anúncio do novo presidente de uma “pausa” de 90 dias nas tarifas para todos os países exceto China, o mercado teve um “alívio” desde a última quarta-feira, 9. No entanto, o momento durou pouco e o bitcoin, acompanhando a queda das bolsas dos Estados Unidos, retornou para os US$ 79 mil.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 79.446, com queda de 3,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo acumula queda de 3% nos últimos sete dias.
“Do ponto de vista técnico, o bitcoin encontra suporte em US$ 78.260 e resistência em torno de US$ 84.300. A perda do suporte atual pode levar a uma correção mais acentuada, com alvos em US$ 75.900 e até US$ 70.000. Enquanto isso, traders permanecem atentos à divulgação de novos dados macroeconômicos nos EUA, que podem ser determinantes para os próximos movimentos do mercado”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
De acordo com especialistas, os movimentos recentes do bitcoin e das principais criptomoedas estão intimamente ligados às decisões de Donald Trump nos Estados Unidos. O cenário macroeconômico e a correlação do bitcoin com os mercados tradicionais fez com que o ativo digital sofresse praticamente os mesmos impactos que índices como o S&P 500.
“O principal catalisador por trás da alta foi o anúncio do presidente dos EUA Donald Trump, que pausou as tarifas adicionais pelos próximos 90 dias para todos os países afetados, com exceção da China, além do aumento das tarifas voltadas à China para 125%”, explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
“Declarações do Secretário do Tesouro, Bessent, sugerem que o recente anúncio foi, desde o início, parte de uma estratégia calculada para forçar a China a uma posição vulnerável nas negociações comerciais, com o evento sendo positivamente precificado por mercados de risco”, acrescentou.
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