Criptoativos

Projetos de DeFi são maioria entre os 10 criptoativos mais valorizados de 2021

Tokens nativos de projetos de DeFi ocupam 8 dos 10 primeiros lugares na lista de criptoativos que mais valorizaram em janeiro

 (D-Keine/Getty Images)

(D-Keine/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 17h49.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2021 às 18h01.

Os criptoativos ligados a projetos de finanças descentralizadas (DeFi) são os protagonistas da lista de ativos digitais que mais valorizaram em janeiro: dos 10 criptoativos mais valorizados de 2021, oito estão relacionados ao novo modelo de prestação de serviços financeiros.

Segundo dados do site Cryptowatch, 277 criptoativos valorizaram mais de 50% no primeiro mês do ano. O número, no entanto, inclui projetos muito pequenos, mais propensos à grandes variações e até manipulações. Entre aqueles com valor de mercado superior à 200 milhões de dólares, os dez mais valorizados foram os seguintes:

  • 1- Fantom (FTM): 584%
  • 2- FunFair (FUN): 539%
  • 3- Alpha Finance Lab (ALPHA): 423%
  • 4- 1inch (1INCH): 385%
  • 5- Curve (CRV): 315%
  • 6- UniSwap (UNI): 301%
  • 7- SushiSwap (SUSHI): 290%
  • 8- Avalanche (AVAX): 270%
  • 9- Dogecoin (DOGE): 259%
  • 10- Aave (AAVE): 482%

À exceção de FunFair, projeto focado no mercado de games e e-sports, e da Dogecoin, criptomoeda que foi impulsionada por mobilização online de pequenos investidores, todas as outras cripto estão relacionadas à finanças descentralizadas.

Além disso, dos 10 mais valorizados do ano, cinco têm valor de mercado superior à 1 bilhão de dólares, sendo quatro ligadas ao universo DeFi: UniSwap (5,9 bilhões de dólares), SushiSwap (1,6 bilhão), Avalanche (1 bilhão) e Aave (3,7 bilhões). A quinta é a Dogecoin (4,7 bilhões).

Se o primeiro mês de 2021 não foi muito bom para o bitcoin, que valorizou 5% no período, depois de acumular quase 350% de ganhos em 2020, o mesmo não se aplica à maioria dos criptoativos ligados aos principais projetos de DeFi, que valorizaram substancialmente, movidos especialmente pelo crescimento massivo desse tipo de apliação. Por isso, não chega a ser surpreendente que ocupem a maioria das "vagas" na lista.

Como referência, o Valor Total Bloqueado (TVL, ou Total Value Locked), que indica o total em dólares, ether e todos os tokens ERC-20 bloqueados em contratos inteligentes de DeFi, e que é o principal indicador da adoção desse tipo de aplicação, cresceu quase 28 vezes nos últimos 12 meses, passando de pouco menos de 1 bilhão de dólares em janeiro de 2020 para mais de 27 bilhões atualmente.

Entre os cinco projetos com maior valor bloqueado no universo DeFi, a Aave aparece na segunda colocação (3,85 bilhões de dólares), a UniSwap na quarta (3,1 bilhões) e SushiSwap na sexta (2,23 bilhões). O maior projeto de DeFi do mundo, a Maker, tem 4,7 bilhões bloqueados, mas rendeu "apenas" 140% em 2021.

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. O especialista usa como exemplo o jogo Monopoly para mostrar quem são as empresas que estão atentas a essa tecnologia, além de ensinar como comprar criptoativos. Confira.

Acompanhe tudo sobre:Criptomoedas

Mais de Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso

Estado de Nova York proíbe 'mineração' de criptomoedas; entenda