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A MOSS, criadora do token MCO2, lastreado em créditos de carbono, anunciou nesta terça, 18, que acaba de concluir a aquisição da One Percent, considerada uma das principais startups de blockchain e tokenização no Brasil.
Segundo a empresa, o anúncio representa um passo fundamental para a expansão da estratégia da MOSS para se tornar uma “climate tech”, empresa de tecnologia para serviços ambientais.
A One Percent desenvolve tecnologias que permitem criar ativos digitais a partir de uma plataforma blockchain, como é o caso de NFTs, no qual a MOSS junto com a ONG Onçafari, fez sua primeira experiência criando artes digitais a partir de fotos estilizadas de onças caçando à noite.
Com a aquisição, os fundadores da One Percent Renan Kruger, Fabio Junges, André Meirelles, Fausto Vanin e Juliano Lazzarotto passaram a integrar o corpo de executivos da MOSS. Renan Kruger tornou-se CTO da MOSS e a One Percent passou a funcionar como uma unidade de negócio da companhia.
“Com a entrada dos sócios da One Percent, estamos aumentando significativamente nossa capacidade de execução de projetos, especialmente em criar soluções inovadoras para nossas empresas parceiras, especialmente na forma como elas se comunicam com seus clientes” afirma Luis Adaime, CEO e fundador da MOSS.
Ainda segundo o comunicado, a venda de NFTs deve se tornar uma grande fonte de recursos para a MOSS e para os projetos ambientais.
“Os NFTs são seguros e tornam aqueles ativos que anteriormente eram leiloados de maneira física mais atrativos e acessíveis. O Brasil tem um potencial gigante de conservação e ecoturismo, e a criação de NFTs da fauna e flora é um caminho criativo e eficiente para levantar recursos'', afirma Renan Kruger, CTO da MOSS.
A MOSS conquistou recentemente o direito de ser patrocinadora do Flamengo pelo valor de R$ 3,5 milhões lhe concedendo o direito de estampar os meiões do uniforme de jogo do clube.
Recentemente a empresa também fechou outro acordo, desta vez para estampar a camisa da equipe de basquete do Flamengo. O acordo tem 15 meses de duração e deve ter também atuação fora das quadras, com ações publicitárias digitais da MOSS.
Fundada em 2020, a MOSS criou o primeiro token lastreado em crédito de carbono, usado para compensação de gases de efeito estufa (GEE).
O MCO2 já está listado nas principais plataformas de criptoativos do Brasil e do mundo e as vendas já reverteram mais de R$ 70 milhões para projetos de preservação na Amazônia.
Os tokens transacionados na plataforma MOSS podem ser adquiridos tanto por pessoas físicas como por empresas que querem se tornar neutras em carbono.
No Brasil, a MOSS é parceira de empresas como iFood, C6 Bank e do Flamengo. Também tem acordos de compensação de emissões de carbono com gestoras globais de criptoativos, como a One River Asset Management, um dos maiores fundos de hedge com criptomoedas dos EUA.
por Cointelegraph Brasil
No curso Decifrando as Criptomoedas da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da EXAME, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.