(SOPA Images/Getty Images)
Mike Mcglone, estrategista-sênior de commodities da Bloomberg Intelligence, divulgou nesta quarta-feira, 2, sua visão sobre o mercado em mais uma edição do relatório mensal de criptoativos da área, salientando que, apesar da queda, o bitcoin ainda está em uma tendência de alta, na qual é mais provável uma escalada nos preços até 100 mil dólares do que uma queda até o patamar de 20 mil dólares.
Na edição de junho do relatório da Bloomberg sobre criptoativos, Mcglone observou que o bitcoin está em um momento de repouso durante sua tendência de alta, que funciona como um suporte durante o caminho para a extensão do movimento otimista, que possui o alvo de 100 mil dólares, acrescentando que o ativo está “mais forte, mais verde e menos esticado”.
Além disso, Mike também salientou que os fundamentos do bitcoin, além de parecerem saudáveis, estão mais fortes do que nunca, ressaltando a importância de fatores como o halving, evento periódico que reduz pela metade a recompensa na mineração de um bloco de bitcoin, a institucionalização dos criptoativos e, as políticas monetárias expansionistas adotadas por diversos países, que foram responsáveis por uma injeção de capital no mercado sem precedentes. Por conta dessa combinação de fatores, Mcglone acredita que é mais provável que o criptoativo atinja os 100 mil dólares do que seja negociado abaixo do patamar de 20 mil dólares.
“Semelhante aos anos de grande rally de 2013 (55x) e 2017 (15x), 2021 segue um corte na oferta. A redução para a metade da recompensa em 2020 ocorreu em meio a um estímulo fiscal e monetário global sem precedentes, junto com instituições se tornando mais suscetíveis para alocações em bitcoin... Adicione o corte de fornecimento do ano passado, a migração para portfolios institucionais, futuros de Ethereum e o lançamento de ETFs no Canadá e na Europa, e vemos maior potencial para o bitcoin chegar a 100 mil dólares do que se sustentar abaixo de 20 mil dólares”, disse Mike Mcglone, estrategista-sênior da Bloomberg Intelligence.
A visão de Mike disposta no relatório mensal da Bloomberg está, de certa forma, alinhada coma visão de outros especialistas sobre o momento do bitcoin, que apesar da queda de 37% durante o mês de maio, salientam que movimentos como esse são comuns em mercados muito alavancados, acrescentando que durante toda a queda, grandes compras foram realizadas por investidores institucionais, o que reafirma a tese de que o bitcoin e o mercado de criptoativos ainda pode ir mais longe.
No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o seu funcionamento. Confira.