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Bitcoin despenca mais de 10% após China aumentar restrições

A China ampliou a repressão da mineração de criptomoedas ao proibir a atividade em uma província do sudoeste do país

A mineração na China alimenta quase 80% do comércio mundial de criptomoedas (KTSDesign/Science Photo Library/Getty Images)

A mineração na China alimenta quase 80% do comércio mundial de criptomoedas (KTSDesign/Science Photo Library/Getty Images)

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AFP

Publicado em 21 de junho de 2021 às 06h55.

O bitcoin despencou mais de 10% nesta segunda-feira (21), depois que a China ampliou a repressão da mineração de criptomoedas, ao proibir esta atividade em uma província do sudoeste do país.

A mineração na China alimenta quase 80% do comércio mundial de criptomoedas, apesar da proibição desde 2017 de fazer comércio com elas no país e do encerramento desta atividade em várias províncias.

Na semana passada, autoridades da província de Sichuan ordenaram o fechamento de 26 minas, conforme aviso divulgado nas redes sociais e confirmado por um ex-minerador de bitcoin.

O preço do bitcoin caiu para US$ 32.309, depois de ter batido um recorde próximo de US$ 65.000 em abril passado. Essa desvalorização aconteceu, em parte, devido às medidas repressivas de Pequim.

O aviso determina que as companhias elétricas deixem de fornecer energia para todas as minas de criptomoeda até domingo. A província de Sichuan é uma das maiores bases de mineração do país.

"Fecharam tudo" nos últimos dias, disse um ex-minerador de criptomoedas à AFP.

"Grupos de trabalho vieram para comprovar (...) e ter certeza de que encerramos as operações e retiramos as máquinas", completou.

Segundo o jornal estatal "Global Times", o fechamento das minas da província pôs fim a mais de 90% da capacidade de mineração de bitcoins do país.

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