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73% dos milionários já possuem ou querem investir em cripto, diz pesquisa

Pesquisa global mostra que interesse de pessoas com patrimônio líquido milionário pelo maior ativo digital do mundo cresce em ritmo acelerado

 (FG Trade/Getty Images)

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Cointelegraph Brasil

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Publicado em 19 de novembro de 2020 às 14h52.

Última atualização em 19 de novembro de 2020 às 15h12.

Uma pesquisa com mais de 700 pessoas de alto patrimônio líquido descobriu que quase três quartos dos milionários entrevistados já possuem ou pretendem investir em criptoativos até 2022.

Conduzida pela organização de consultoria financeira deVere Group, a pesquisa revelou que 73% dos entrevistados estão otimistas em relação aos criptoativos, um aumento de 68% em relação à 2019.

A pesquisa foi realizado com indivíduos que possuem mais de 1 milhão de libras esterlinas (cerca de 7 milhões de reais) em patrimônio. Eles foram selecionados em uma ampla variedade de regiões, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Ásia, África, Oriente Médio, Austrália e América Latina.

O CEO e fundador do DeVere Group, Nigel Green, observou na pesquisa que o bitcoin foi mais uma vez um dos ativos de melhor desempenho neste ano, graças, principalmente, ao seu excelente desempenho como produto de investimento no ano:

“Como mostra a pesquisa, esse desempenho impressionante está chamando a atenção de investidores ricos que cada vez mais entendem que as moedas digitais são o futuro do dinheiro, e eles não querem ficar no passado.”

Green observou que os entrevistados que estão de olho no bitcoin citaram alguns dos maiores bancos de Wall Street, e atribuiu esse interesse à adoção dos criptoativos por parte de grandes empresas como PayPal e Square:

“Sem dúvidas, muitos desses indivíduos de alto patrimônio líquido que foram entrevistados perceberam que um dos principais impulsionadores da alta de preços é o interesse crescente expresso por investidores institucionais que estão capitalizando os altos retornos que a classe de ativos digitais está oferecendo atualmente.”

Mesmo antigos céticos do bitcoin em Wall Street estão se animando com as moedas digitais. Durante uma recente conferência do jornal "The New York Times", o presidente e CEO do banco JPMorgan, Jamie Dimon, disse que "acredita" na tecnologia de blockchain e em criptomoedas "devidamente apoiadas e regulamentadas".

Opiniões de Dimon sobre criptoativos ganharam as manchetes em 2017, quando se referiu ao bitcoin como uma fraude. Desde então, parece gradativamente mudar de opinião, ao mesmo tempo em que o JPMorgan caminha para adotar os ativos digitais e até criar um criptoativo próprio.

O bilionário gestor de fundos hedge, Ray Dalio, ainda tem muitas dúvidas sobre o bitcoin, mas questionou seu próprio ceticismo na última terça-feira (17), quando publicou no Twitter:

“Posso não estar entendendo alguma coisa sobre o bitcoin, então adoraria ser corrigido.”

Dalio sugeriu que o bitcoin não funciona como reserva de valor e que os governos podem "proibi-lo e torná-lo muito perigoso de usar". Ele também disse que não consegue imaginar bancos centrais, empresas multinacionais e grandes investidores institucionais usando o ativo.

A pesquisa com milionários foi revelada no mesmo dia em que a capitalização de mercado total do bitcoin atingiu um novo recorde histórico, de 336 bilhões de dólares, e seu preço subiu para mais de 18.000 dólares, pouco abaixo do pico de 19.763 alcançado em dezembro de 2017.

via Cointelegraph Brasil

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