Goldman Sachs (Ramin Talaie/Corbis/Getty Images)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 5 de março de 2021 às 10h40.
Última atualização em 6 de março de 2021 às 11h18.
O banco de investimentos Goldman Sachs divulgou na noite da última quinta-feira, 4, os resultados de uma pesquisa que mostra que 40% dos seus clientes têm exposição aos criptoativos e que quase um quarto deles acredita que o bitcoin valerá mais de 100 mil dólares.
A pesquisa, exclusiva sobre os ativos digitais, ouviu 280 clientes do banco nos primeiros dias de março e também mostra que 61% dos participantes esperam que suas posições em criptoativos aumentem ao longo dos próximos 12 a 24 meses.
Em relação ao preço do bitcoin, 22% acreditam que a principal criptomoeda do mundo valerá mais de 100 mil dólares em 12 meses. O resultado mais citado, entretanto, é que o ativo custe entre 40 mil e 100 mil dólares — essa foi a opinião de 54% dos participantes da pesquisa.
O Goldman Sachs tem demonstrado interesse nos criptoativos já há algum tempo. No início do ano, um de seus analistas divulgou relatório citando "amadurecimento do mercado".
Mais recentemente, o banco anunciou a reabertura da sua mesa de negociação de criptomoedas. Inicialmente, o balcão, criado em 2018 e encerrado pouco depois, permitirá a negociação de derivativos de bitcoin e buscará oferecer serviços de custódia.
O banco também se tornou um investidor "indireto" do bitcoin no início de fevereiro, já que o Goldman Sachs é um dos maiores acionistas da Tesla, que anunciou, em fevereiro, a compra de 1,5 bilhão de dólares em bitcoin com parte de suas reservas.
No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.