Criptoativos

3 razões que, segundo analistas, podem levar ether a repetir alta do bitcoin

Analistas apontam semelhanças entre ether de 2020 e bitcoin de 2016 e acreditam que movimento de alta visto há 5 anos pode se repetir

 (NurPhoto/Getty Images)

(NurPhoto/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 7 de janeiro de 2021 às 18h54.

Vários analistas proeminentes dizem que o ether (ETH) está à beira de um grande movimento de alta, apesar de já seu preço já ter subido quase 65% em 2021. 

Raoul Pal, CEO do Real Vision Group, analisou a estrutura técnica de preço do ETH e afirma que é muito semelhante ao bitcoin (BTC) em 2016, quando o maior ativo digital do mundo iniciou uma forte alta até sua então máxima histórica, em dezembro de 2017, o que significa que algo semelhante pode ocorrer agora com o segundo maior ativo digital do mercado.

De acordo com Pal, o preço do ETH é igual ao do BTC em 2017, com a mesma capitalização de mercado e a mesma estrutura de preços. Se o ETH seguir a mesma trajetória do bitcoin, poderá ter uma alta significativa no longo prazo. Se isso vai acontecer ou não, é algo ainda incerto, mas Pal enfatizou a grande semelhança entre os dois.

“Novamente, se você não leu os gráficos, o ETH tem EXATAMENTE o mesmo preço do BTC em 2017. Eles também têm/tiveram EXATAMENTE o mesmo valor de mercado. Eles parecem EXATAMENTE os mesmos na estrutura de preços... BTC de 2016 versus ETH de 2020. É bizarro e é tudo a Lei de Metcalfe”, disse, no Twitter. A "Lei de Metcalfe" afirma que o "efeito de uma rede de telecomunicações é proporcional ao quadrado do número de usuários conectados do sistema."

Como o bitcoin em seus primeiros dias, o ether viu um crescimento exponencial de usuários ativos, principalmente devido às aplicações de DeFi. Em janeiro, pela primeira vez na história, o valor total alocado em DeFi chegou a 20 bilhões de dólares. Isso significa que existem 20 bilhões de dólares alocados em diferentes protocolos DeFi.

O rápido crescimento do ecossistema do Ethereum pode ser atribuído principalmente ao DeFi. Em meados de 2020, o valor total bloqueado na DeFi pairava abaixo de 1 bilhão de dólares. O número aumentou 20 vezes desde então, atraindo cada vez mais usuários e mais capital.

Um analista conhecido nas redes sociais como “DCinvestor” ecoou o sentimento de Pal. Ele explicou que ninguém, imaginava a alta do bitcoin em 2017: “No início de 2017, ninguém imaginava que o BTC chegaria a 20 mil dólares também. Claro, o mercado não se importa com o que as pessoas pensam. É tudo oferta, demanda e reflexividade. Ao que tudo indica, tudo está sendo ampliado neste ciclo. Tínhamos muito poucos fundos / bilionários envolvidos em 2017.”

A transição perfeita para o Ethereum 2.0 é importante para garantir que o ecossistema DeFi continue a prosperar, e isso pode ser determinante para que essa possível alta nos preços do ativo de fato aconteça.

via Cointelegraph Brasil

No curso "Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. O especialista usa como exemplo o jogo Monopoly para mostrar quem são as empresas que estão atentas a essa tecnologia, além de ensinar como comprar criptoativos. Confira.

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedas

Mais de Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso

Estado de Nova York proíbe 'mineração' de criptomoedas; entenda