A Copa do Mundo é um dos principais eventos esportivos (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 22 de março de 2022 às 18h00.
Última atualização em 23 de março de 2022 às 11h14.
A Federação Internacional de Futebol (FIFA), anunciou que a corretora de criptomoedas Crypto.com será a patrocinadora oficial da próxima Copa do Mundo no Catar.
Em um anúncio nesta terça-feira, 22, a autoridade máxima do futebol revelou que a marca da Crypto.com aparecerá dentro e fora dos estádios da Copa do Mundo da FIFA Catar 2022, que ocorre em novembro. A exchange de criptomoedas oferecerá oportunidades para seus usuários assistirem a partidas e ganharem produtos oficiais como parte do patrocínio.
Segundo o diretor comercial da FIFA, Kay Madati, o acordo ajudará a expandir os jogos “em escala global”, citando as parcerias da Crypto.com com outras entidades ao redor do mundo. Em novembro, a corretora assinou um acordo para renomear o Staples Center, com sede em Los Angeles, como Arena Crypto.com por 20 anos.
A Crypto.com também fez parceria com a Australia Football League em um acordo de US$ 25 milhões, outro de US$ 100 milhões com a Fórmula 1, e mais um de US$ 175 milhões por dez anos com o UFC.
Embora o comércio de criptomoedas, incluindo bitcoin, seja ilegal no Catar desde que o banco central do país anunciou sua proibição em 2018, a Crypto.com provavelmente alcançará um público mais internacional, dado a popularidade do futebol no cenário mundial. A FIFA informou que mais de 3,5 bilhões de pessoas assistiram à Copa do Mundo de 2018, com mais de 1 bilhão assistindo à final entre França e Croácia.
Faltando menos de oito meses para o início da Copa do Mundo, o evento sofre denúncias de corrupção e suborno que tratam do processo de licitação do Catar 2022. Em abril de 2020, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou três indivíduos ligados ao “pagamento e recebimento de propina” para manipular a seleção da FIFA quanto ao país que sediaria a Copa do Mundo, inclusive na Rússia em 2018 e o próximo torneio no Catar. Além disso, a organização não governamental internacional Human Rights Watch alegou abusos e condições análogas aos trabalhadores contratados para construir a infraestrutura do evento.
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