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Com ETFs aprovados nos EUA, bitcoin vira principal recomendação de especialistas do BTG Pactual

Para fevereiro, bitcoin é a principal recomendação dos especialistas da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual para investidores

BTG Pactual (BPAC11) - sede do banco em São Paulo  (Leandro Fonseca/Exame)

BTG Pactual (BPAC11) - sede do banco em São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 15h00.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 15h44.

Em janeiro deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) aprovou os primeiros ETFs de bitcoin à vista do país. Classificada como um “marco histórico” para o setor cripto, a aprovação trouxe ainda mais destaque para o bitcoin entre gigantes do mercado financeiro. Para fevereiro, a maior cripto em valor de mercado se tornou a principal recomendação dos especialistas do BTG Pactual.

Na carteira recomendada de fevereiro da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, o bitcoin toma conta da maior fatia de alocação para os investidores de perfil conservador.

“À medida que 2024 se iniciava, o mercado de criptoativos continuava com o foco intenso na aprovação dos ETFs de bitcoin à vista. A decisão final da SEC, anunciada em 10 de janeiro, confirmou afinal as expectativas com a aprovação desses ETFs”, disseram os analistas da Mynt no documento da Carteira Recomendada.

Gigantes do mercado financeiro apostam no bitcoin

Gigantes do mercado financeiro como BlackRock e Fidelity já possuem seus ETFs de bitcoin, que estiveram no top 10 de entradas entre todos os ETFs dos EUA em janeiro.

Para o perfil conservador, a recomendação é investir 50% da carteira em bitcoin. Essa proporção vai reduzindo conforme os perfis vão se tornando mais arrojados, até a recomendação de alocar 25% da carteira na principal criptomoeda para os investidores sofisticados. A versão completa do documento está disponível no site e aplicativo da Mynt para usuários cadastrados.

“O aumento de interesse por grandes instituições em disponibilizar produtos que possibilitam exposição ao bitcoin para os clientes, em conjunto com a ausência de pressão regulatória em classificar o bitcoin como ativo mobiliário, reforçam a tese do bitcoin como uma reserva de valor de controle descentralizado, com expansão da base monetária previsível e oferta total limitada”, escreveram os analistas.

“Dentre todas as teses hoje presentes no mercado que se alinham a esses objetivos, a da rede Bitcoin possui a maior adoção e robustez estrutural, sendo vista hoje pelo mercado como a principal criptomoeda, pioneira e com maior capitalização de mercado”, acrescentaram.

Além do bitcoin, a carteira recomendada da Mynt indica a alocação de 40% do portfólio em ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum, e 10% em BTG Dol, a stablecoin lastreada em dólar do banco de investimentos.

Para outros perfis de investidor, os especialistas da Mynt ainda selecionaram outras nove criptos além do bitcoin, como Solana (SOL) e Optimism (OP).

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