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CEO da BlackRock diz que bitcoin protege investidores e "não é diferente do ouro"

Larry Fink diz que "vê valor" em um ETF de ether e acredita que o bitcoin cumpre a mesma função do ouro como ativo de proteção

Larry Fink, CEO da BlackRock, defendeu o bitcoin em entrevista (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Larry Fink, CEO da BlackRock, defendeu o bitcoin em entrevista (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 12h15.

Última atualização em 26 de março de 2024 às 10h23.

Larry Fink, CEO da BlackRock, afirmou nesta sexta-feira, 12, que acredita no potencial das criptomoedas como "ativos para investimento", mas ainda não vê utilidade como "moedas" efetivas. Responsável pela maior gestora do mercado, o executivo também reforçou sua visão sobre o potencial do bitcoin como reserva de valor.

Fink falou sobre o tema em uma entrevista para o canal CNBC após a aprovação de um pedido da BlackRock para lançar seu próprio ETF de bitcoin nos Estados Unidos. O fundo estreou no país na última quinta-feira, 11, junto com outros 10 ETFs, que acumularam mais de US$ 4 bilhões em volume negociado. Apenas o fundo da BlackRock somou mais de US$ 1 bilhão.

Durante a entrevista, o CEO da BlackRock afirmou que "eu acredito nas criptomoedas como uma classe de ativos, não como moedas". Especificamente no caso do bitcoin, ele avalia que o ativo "não é diferente do que o ouro tem representado por milhares de anos", defendendo seu potencial como reserva de valor.

"[O bitcoin] É um tipo de ativo que protege você. Mas, diferente do ouro, nós estamos quase no teto em relação à quantidade de bitcoins que podem ser criadas", ressaltou. O bitcoin foi criado com uma quantidade limite de unidades, que deve ser atingida nos próximos anos.

Essa não é a primeira vez que o CEO da BlackRock destaca o potencial do bitcoin. Em outubro do ano passado, ele afirmou que o investimento na criptomoeda seria uma "fuga para a qualidade". Já em julho, ele disse que o ativo consegue proteger seus investidores dos efeitos da inflação.

Fink também disse que, na sua visão, o lançamento dos ETFs é "apenas um degrau em direção à tokenização, e eu realmente acredito que é nessa direção que estamos indo". A tokenização - que envolve o registro de ativos em redes blockchain - se tornou uma tendência nos últimos anos.

O CEO da BlackRock ainda afirmou durante a entrevista que "vê valor" no lançamento de ETFs de ether nos Estados Unidos. Atualmente, a SEC avalia diversos pedidos de gestoras para a liberação desse tipo de produto, com as chances de aprovação aumentando após o sinal verde para os ETFs de bitcoin.

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