No natal de 2020 o número de carteiras na plataforma Cardano era somente 190 mil (Aleksandra Malysheva/Getty Images)
A Cardano, maior blockchain proof-of-stake do mundo, atingiu a marca de 3 milhões de carteiras em seu ecossistema, um crescimento de 1.000% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Esse dado foi obtido observando quantos endereços tem o token nativo da rede, o ADA, armazenado.
No final de 2021, o número de carteiras utilizando a plataforma da Cardano era de 2,5 milhões. Segundo o levantamento da ADAstats, no dia 3 de fevereiro esse número já era mais de 20% maior: 3 milhões. Ou seja, uma média de 12,2 mil carteiras foram adicionadas por dia à plataforma em 2022.
Outro dado impressionante foi revelado pelo levantamento: no Natal de 2020, o número de carteiras na plataforma Cardano era de apenas 190 mil. Neste período de pouco mais de um ano, o crescimento da rede foi de 1.200%.
Nesta sexta-feira, 4, o token ADA é negociado com alta de 6% em 24 horas e ocupa a sexta colocação no ranking de maiores criptoativos do mundo por valor de mercado.
A plataforma, no entanto, não pretende tirar o pé do acelerador. No final do ano passado, o fundador Charles Hoskinson afirmou que o objetivo da Cardano para 2022 é a expansão com foco na descentralização. “Minha meta para o segundo semestre de 2022 é descobrir como juntar todas as peças para obter uma transação microfinanceira de ponta a ponta na Cardano”, afirmou ele durante uma transmissão ao vivo no YouTube.
“Uma estrutura formal de projeto de código aberto será formada, meio como o Hyperledger para Linux”, complementou. Além disso, outras melhorias também estão programadas. Hoskinson disse que um recente lançamento na testnet melhoraria a rede: “Peer-to-peer está sendo testado atualmente com os operadores do pool de staking na testnet, e há muitas coisas acontecendo lá”.
A estrutura peer-to-peer busca tornar a rede mais descentralizada, com 11 operadores servindo inicialmente como cobaias em uma testnet semipública. Uma testnet é um blockchain de testes, executado no mesmo software que um “mainnet” (a rede principal), permitindo que os desenvolvedores testem recursos e aplicativos em um ambiente controlado antes deles entrarem no mundo real.
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