ADA, criptomoeda nativa da Cardano (salarko/Getty Images)
A Cardano, rede que abriga a 8º maior criptomoeda do mundo, está dando passos cada vez mais significativos em seu crescimento. Agora, além de criar um hub de inovação focado em blockchain dentro da Universidade de Stanford, a Cardano entra para o mundo de finanças descentralizadas (DeFi) oficialmente.
A rede, criada pelo estudioso de blockchain Charles Hoskinson, avança no desenvolvimento de seu próprio protocolo de empréstimos em criptomoedas, o Aada Finance, que deve ser lançado em 13 de setembro na rede principal da Cardano.
Os contratos inteligentes da Aada Finance permitem que os usuários emprestem e tomem emprestado ativos entre si usando uma técnica especial de token não fungível (NFT). Esta é a primeira vez que um protocolo de finanças descentralizadas chega à Cardano, que passará por uma importante atualização chamada Vasil também em setembro.
Charles Hoskinson foi cofundador da Ethereum e é conhecido por seu foco na pesquisa acadêmica envolvendo a tecnologia. ADA, a criptomoeda nativa da Cardano, foi nomeada em homenagem à cientista Ada Lovelace, que escreveu o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina.
A Cardano também estreitará seus laços com a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, ao anunciar a criação de um centro de pesquisa focado em blockchain a partir do investimento de US$ 4,5 milhões. A empresa por trás da rede, chamada de Input Output, vai financiar o centro ao longo de três anos.
Com o centro de inovação, a Cardano fornecerá bolsas de pesquisa para alunos da Stanford interessados em estudar a tecnologia blockchain de forma aprofundada. A partir de setembro, inscrições para receber auxílio financeiro estarão abertas e vão até novembro. O comitê de direção do centro contará com a participação de dois representantes da Input Output.
A parceria entre a empresa por trás da Cardano e a Universidade de Stanford não é de hoje. Em dezembro de 2021, a Input Output também anunciou uma doação de US$ 500 mil para a universidade financiar a pesquisa de fontes digitais verificáveis, uma solução de escalabilidade que possibilita lidar com grandes volumes de transações com conectividade limitada. Em outras palavras, o foco da pesquisa era permitir a execução de uma rede blockchain em um telefone celular.
Além de Stanford, a Input Output já colaborou com uma série de universidades ao redor do mundo. Em 2017, patrocinou laboratórios semelhantes de blockchain no Instituto de Tecnologia de Tóquio e na Universidade de Edimburgo.
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