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Brasileiros investem R$ 28,7 milhões em fundos de cripto e ignoram queda internacional

Investidores do Brasil foram na contramão do mercado global e continuaram investindo em fundos de criptomoedas

Brasileiros seguem investido em fundos de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Brasileiros seguem investido em fundos de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 22 de abril de 2024 às 15h14.

Os brasileiros aportaram US$ 5,5 milhões (aproximadamente R$ 28,7 milhões, na cotação atual), em produtos de investimento de criptomoedas no acumulado semanal encerrado na última sexta-feira, 19. O período teve um saldo liquido global negativo, de US$ 206 milhões, e US$ 18 bilhões em volume de negociações, segundo relatório da gestora CoinShares.

A movimentação nos fundos aconteceu em uma semana agitada pela divulgação de dados sinalizando resiliência da inflação nos Estados Unidos, aumento da tensão no Oriente Médio e o halving do bitcoin, que ocorreu na última sexta-feira, quando as recompensas por novos blocos minerados no blockchain da criptomoeda caíram pela metade.

O campo positivo dos investimentos nesse período foi liderado pelo Canadá, com um volume de US$ 29,9 milhões em entradas líquidas. Além do Brasil, Suíça, Austrália e França registraram entradas líquidas de US$ 7,8 milhões, US$ 2,2 milhões e US$ 200 mil, respectivamente, enquanto outros países totalizaram US$ 7 milhões.

Na contramão, Estados Unidos, Alemanha e Suécia tiveram saídas líquidas de US$ 244 milhões, US$ 8,3 milhões e US$ 6,7 milhões respectivamente.

De acordo com o monitoramento, o acumulado global de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) voltou a recuar e registrou um volume de US$ 88,69 bilhões. Os Estados Unidos se mantiveram na ponta, com pouco mais de US$ 70 bilhões em aportes, seguindo por Canadá, Suíça e Suécia, respectivamente com montantes de US$ 4,7 bilhões, U$ 4,5 bilhões e US$ 4 bilhões.

Na sexta colocação global, o Brasil também registrou retração e somou US$ 869 milhões, aproximadamente R$ 4,5 bilhões em ativos sob gestão de fundos de investimento em criptomoedas.

O relatório apontou que os fundos de bitcoin apresentaram saques líquidos semanais de US$ 192 milhões. Outro recuo significativo ocorreu nos fundos de ether, com um volume de saídas líquidas de US$ 34,2 milhões.

No campo positivo, os principais aportes foram de produtos multiativos (US$ 8,6 milhões) e de investimentos em litecoin (US$ 3,2 milhões), dot (US$ 1,5 milhão), XRP (US$ 1,3 milhão), ada (US$ 1 milhão) e outras criptomoedas alternativas (US$ 4,9 milhões).

No caso dos provedores de fundos, a gestora Grayscale liderou as saídas líquidas com um volume semanal de US$ 450 milhões, seguida por US$ 134 milhões do ProShares ETFs e US$ 34 milhões do ARK 21 Shares.

Quanto às entradas líquidas, o iShares ETFS, da gestora BlackRock, apresentou aportes líquidos semanais de US$ 165 milhões, seguido por US$ 94 milhões do Fidelity ETFs, enquanto outros fundos totalizaram US$ 151 milhões em aportes líquidos semanais.

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