Future of Money

Brasil é o 2º país mais vulnerável a ataques de hackers, diz relatório

Empresa de cibersegurança bloqueou 85,6 bilhões de ameaças de hackers no primeiro semestre de 2023 e Brasil está como um dos alvos principais

Hackers (Issaro Prakalung / EyeEm/Getty Images)

Hackers (Issaro Prakalung / EyeEm/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 24 de setembro de 2023 às 10h55.

O Brasil é o segundo país mais vulnerável a ataques de hackers, segundo um relatório da Trend Micro, empresa de soluções em cibersegurança. Atrás apenas dos Estados Unidos, o país teve bilhões de ameaças bloqueadas no primeiro semestre de 2023.

A empresa revelou que no período, bloqueou cerca de 85,6 bilhões de ameaças em todo o mundo, um valor que já é 59% do total registrado em 2022. Estados Unidos, Brasil e Índia são os principais alvos, em ordem de incidência.

“Desde 2013 o Brasil tem figurado como principal alvo na América Latina e como um dos países mais visados pelos criminosos digitais em todo o mundo. Para elevar o nível de proteção é fundamental que as organizações e empresas adotem soluções de segurança em multicamadas, para ampliar a visibilidade e a detecção de comportamentos suspeitos, e para terem resposta rápida no caso de invasões”, disse César Cândido, diretor geral da Trend Micro Brasil.

  • O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita.

O relatório mostra que o principal vetor de ação dos criminosos neste semestre foram os arquivos maliciosos, com um total de 45,9 bilhões de ataques, o correspondente a 53,6% do total de bloqueios realizados pela Trend Micro no período. A indústria foi o alvo preferido do cibercrime nestes primeiros seis meses do ano, com mais de 10 bilhões de ataques, seguido pelos setores de saúde (9,7 bilhões), tecnologia (9,5 bilhões), varejo (7,8 bilhões) e governo (6,4 bilhões).
As investidas por e-mail também foram muito utilizadas pelos criminosos cibernéticos, com mais de 37 bilhões (43%) de ofensivas maliciosas no semestre. Os Estados Unidos foram o país mais atacado por esse tipo de estratégia, seguido por China, Holanda, França e Rússia.

Setores mais visados pelos hackers

Para além do usuário comum, os hackers também buscam invadir sistemas de grandes empresas e até mesmo casas que contenham dispositivos inteligentes. Por isso, é importante que todos sigam uma série de boas práticas para se proteger dos mais variados tipos de golpe.

O ransomware, ou “sequestro virtual”, é uma das estratégias mais comuns. Segundo o relatório da Trend Micro, no primeiro semestre de 2023 totalizaram quase 6,7 milhões de casos. Nesse tipo de golpe, os hackers “sequestram” dados pessoais e importantes, principalmente para empresas, e pedem um resgate em dinheiro ou criptomoedas.

Os mais atingidos pelo ransomware no primeiro semestre de 2023 foram os bancos, o varejo e empresas de transporte, com maior incidência na Turquia, Estados Unidos e Japão.

O relatório da Trend Micro também revelou que os principais alvos das campanhas de malware foram os setores governamental e industrial, com cerca de 145 mil registros cada um, seguidos pelas áreas de saúde (124.300), educação (101.400) e tecnologia (89 mil). Estados Unidos, Japão e Itália foram os países com o maior número de casos.

O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:Hackersseguranca-digital

Mais de Future of Money

Presidente de El Salvador comemora lucro de R$ 800 milhões com bitcoin: "Eu avisei"

Bitcoin supera Saudi Aramco e é o 7º ativo mais valioso do mundo após recordes

Bitcoin atinge nova máxima e ultrapassa US$ 93 mil: o que está causando essa disparada?

Dogecoin dispara 13% após Donald Trump confirmar Elon Musk em governo