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Brasil aporta R$ 13,5 milhões em uma semana e acumula R$ 3,5 bilhões em fundos de criptomoedas

Dados da CoinShares colocam o país entre as principais entradas líquidas no período em que o acumulado de aportes cripto se aproximou do pico histórico

 (SOPA Images/Getty Images)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 5 de março de 2024 às 09h32.

O Brasil respondeu por US$ 2,7 milhões, cerca de R$ 13,5 milhões, em investimentos em fundos de criptomoedas no acumulado semanal até a última sexta-feira, 1, quando as entradas líquidas semanais de todos os países em produtos dessa categoria alcançaram quase US$ 1,84 bilhão, segundo dados reportados pela gestora CoinShares.

Nesse período, os EUA responderam por US$ 1,88 bilhão, número superior ao fechamento líquido total por causa do saldo negativo de três países, Canadá, Suécia e Alemanha, que acumularam saídas que totalizaram cerca de US$ 89,5 milhões.

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Além de EUA e Brasil, figuraram entre os quatro países com maiores fechamentos positivos a Austrália, com US$ 3,7 milhões, e a Suíça, com US$ 19,6 milhões, enquanto a França se manteve com saldo zero.

Segundo a CoinShares, a última semana representou a segunda maior entrada semanal já registrada, período em que os volumes negociados em produtos de criptomoedas atingiram o recorde superior a US$ 30 bilhões. Esse montante, acrescentou a gestora, em alguns momentos representou 50% dos volumes globais nas principais exchanges de criptomoedas.

O levantamento apontou ainda que o volume de todos os ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) atingiu US$ 82,56 bilhões e se aproximou do pico histórico de US$ 86 bilhões, registrado no início de 2021.

Nesse caso, o AuM referente ao Brasil alcançou US$ 706 milhões, cerca de R$ 3,5 bilhões. Os EUA respondem pela maior fatia AuM, com mais de US$ 64,1 bilhões, seguidos pelo Canadá com pouco mais de US$ 4,8 bilhões, Suíça com um volume superior a US$ 4,4 bilhões, Alemanha com cerca de US$ 4 bilhões e Suécia com US$ 3,4 bilhões.

Por criptomoedas, o bitcoin representou US$ 1,73 bilhão (94%) em entradas líquidas semanais enquanto o ether registrou o maior fluxo semanal desde meados de julho de 2022 ao totalizar US$ 84,7 milhões. Quanto ao AuM, o BTC representa um acumulado de US$ 62,71 bilhões e o Ether responde por US$ 14,69 bilhões.

Por produto cripto, as três principais entradas líquidas semanais foram do iShares ETFs/USA com US$ 2,05 bilhões, o Fidelity ETFs/USA com US$ 708,6 milhões e o ARK 21 Shares/USA com US$ 224,9 milhões. Pelo lado negativo, o Grayscale Investments LLC/USA registrou saídas líquidas que totalizaram US$ 1,45 bilhão.

No levantamento semanal anterior, os brasileiros aportaram R$ 41milhões em fundos cripto e ficaram atrás apenas dos EUA,.

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