Future of Money

Bitcoin volta a subir e aprovação de ETF ‘pode acontecer a qualquer momento’

Otimismo retorna para o mercado cripto em fim de ano e ativos acumulam alta de até 650% em 2023

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 19 de dezembro de 2023 às 11h16.

Um dia depois de terem recuado na última segunda-feira, 18, o bitcoin e as principais criptomoedas voltam a subir nesta terça-feira. O otimismo de investidores, no entanto, não possui motivo novo: ainda está na possibilidade cada vez mais próxima de aprovação do primeiro ETF de bitcoin à vista nos EUA.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 42.906, com alta de 3,83% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo em valor de mercado acumula quase 160% de alta desde o início de 2023.

"Ao que tudo indica, a recente valorização está relacionada à última revisão no pedido de ETF de bitcoin à vista da BlackRock. Essa revisão introduz uma nova abordagem para os resgates, permitindo que investidores optem por recebê-los em dinheiro, ao contrário da política anterior que previa resgates exclusivamente em bitcoins”, explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“Esta alteração melhora a confiança dos investidores e alinha o produto com as normativas e preferências da SEC, aumentando consideravelmente as chances da aprovação do ETF, que pode ocorrer a qualquer momento a essa altura do campeonato", acrescentou o especialista.

De acordo com um relatório da NYDIG, um ETF de bitcoin à vista nos EUA pode trazer até R$ 150 bilhões para o mercado de criptomoedas. No Brasil, o investimento já é possível através de ETFs como BITH11 e QBTC11.

Por que a SOL disparou?

Além do bitcoin, outras criptomoedas estão no verde nesta terça-feira, 19. O ether, segunda maior cripto do mundo em valor de mercado, é cotado a US$ 2.226 e sobe 3,35% nas últimas 24 horas. No acumulado do ano, a alta chega a ser de 86%.

Mas é a SOL, da rede Solana, que se destaca com uma alta de 6,51% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Cotada a US$ 74,78 no momento, a SOL já subiu mais de 650% em 2023.

"Um potencial motivo para SOL estar performando acima das outras altcoins pode ser a resiliência de sua arquitetura. Recentemente, vários blockchains enfrentaram dificuldades em processar um volume elevado de transações, em grande parte devido ao registro excessivo de inscriptions em redes como Bitcoin, Avalanche e até mesmo blockchains de segunda camada como Arbitrum”, disse João Galhardo à EXAME.

“Apesar de Solana também ter enfrentado aumentos expressivos no volume de transações, sua arquitetura avançada possibilitou a manutenção de taxas de transação baixas, minimizando o impacto sobre os usuários da rede”, acrescentou.

Recentemente, o ecossistema da Solana também virou notícia com a procura pelos celulares Solana Saga, que se conectam à rede blockchain e esgotaram nos EUA e na Europa. Agora, uma unidade do aparelho chega a custar US$ 5 mil no eBay.

ADA, da rede Cardano, e a AVAX, da Avalanche, também sobem cerca de 4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Na carteira recomendada de dezembro, analistas da Mynt indicaram o aumento de exposição em AVAX para investidores moderados e sofisticados.

Sabia que você pode investir em Bitcoin, ether, SOL, AVAX e muitas outras moedas digitais direto no app da Mynt? Comece com R$ 100 e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Clique aqui para abrir sua conta gratuitamente.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

MicroStrategy quer reunir mais R$ 10 bilhões para nova compra de bitcoin

Empresa de Donald Trump negocia compra da corretora de criptomoedas Bakkt

Em US$ 91 mil, bitcoin ainda “está muito forte”, diz especialista do BTG Pactual

Trump pode indicar ex-CEO da Binance dos EUA para ser novo presidente da SEC