Bitcoin disparou mais de 40% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 4 de março de 2024 às 15h00.
Última atualização em 4 de março de 2024 às 15h56.
Apesar de ainda não ter superado seu maior preço da história em relação ao dólar, o bitcoin já está quebrando diversos recordes em outras métricas. Nesta segunda-feira, 4, a criptomoeda atingiu a maior capitalização de mercado da história, superando a casa dos US$ 1,3 trilhão pela primeira vez desde dezembro de 2021.
Atualmente, dados do CoinGecko apontam que a capitalização de mercado do ativo está em US$ 1,306 trilhão. O valor é superior à máxima de US$ 1,302 trilhão registrada no topo do ciclo de alta de 2021, quando a criptomoeda atingiu a maior cotação já registrada de preço em relação ao dólar. Em fevereiro deste ano, o ativo iniciou um novo ciclo de alta semelhante ao daquele ano.
Com a capitalização de mercado atual, o bitcoin consolida a sua posição como um dos ativos mais valiosos do mercado. Dados reunidos pelo site apontam que, atualmente, apenas 10 ativos valem mais de US$ 1 trilhão, já incluindo a maior criptomoeda do mercado. Com a alta mais recente, o ativo superou a capitalização total da Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram.
A liderança incontestada, porém, ainda pertence a um dos ativos mais antigos e utilizados da história: o ouro. Dados apontam que a capitalização total do ativo é de US$ 13 trilhões atualmente. O ouro é usado principalmente como uma reserva de valor, sendo procurado por investidores que querem evitar perdas em cenários adversos.
Também nesta segunda-feira, o bitcoin atingiu novos recordes de preço em relação a duas outras moedas importantes da economia internacional: o euro e a libra. As novas máximas refletem mais uma disparada recente do ativo, que agora opera acima de US$ 66 mil e se aproxima do maior valor já registrado em relação ao dólar.
Os novos recordes em relação ao euro e à libra refletem dois movimentos no mercado. De um lado, o novo ciclo de valorização do bitcoin e uma disparada de mais de 40% nos três primeiros meses de 2024. Do outro, moedas de diversos países mais enfraquecidas do que em 2021, devido ao cenário inflacionário.
É o caso tanto do euro quanto da libra, já que a Zona do Euro e o Reino Unido começaram apenas recentemente a registrar quedas nos índices de inflação ao mesmo tempo em que suas economias desaceleraram significativamente devido às altas nas taxas de juros. O Reino Unido também entrou em recessão técnica recentemente.
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