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Repórter do Future of Money
Publicado em 5 de março de 2024 às 11h23.
Última atualização em 5 de março de 2024 às 11h27.
O bitcoin está cada vez mais próximo de atingir sua máxima histórica de novembro de 2021 em US$ 69 mil. A principal criptomoeda subiu de forma significativa em 2023, mas vem em uma escalada de alta ainda mais forte desde o início de 2024 e a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin nos EUA. Agora, na espera pelo halving, o que pode acontecer caso o bitcoin ultrapasse US$ 69 mil?
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 67.537, com alta de 3,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apenas desde o início de 2024, a principal cripto do mercado já acumula alta de 58,7%.
Além disso, no último dia, o bitcoin chegou muito próximo de atingir sua máxima histórica em US$ 69 mil. A criptomoeda, que já possui mais de US$ 1,3 trilhão em capitalização, chegou a custar US$ 68.785.
Com a máxima histórica praticamente “garantida” por especialistas, o questionamento que fica é o que pode acontecer quando isso finalmente acontecer. Enquanto alguns apontam uma alta para até US$ 100 mil, outros acreditam em uma possível correção graças aos investidores interessados em realizar lucros.
“O bitcoin não tem mais resistências no preço. Cada novo dia de alta será um preço nunca antes visto, o que dificulta muito as projeções de alvos. Nesse caso, a melhor maneira de identificar um topo é pelo aumento da oferta enquanto o preço sobe, o que não está acontecendo. Mesmo após diversos dias de fortes altas, a demanda continua muito maior do que a oferta”, disse Fernando Pereira, analista da BitGet.
“Segundo dados on-chain, aproximadamente 87% dos bitcoins comprados nesse momento não estão à venda. Esse é o mesmo percentual que vimos, por exemplo, quando o bitcoin estava em US$ 20 mil. Devido à pressão compradora extremamente forte e a baixa liquidez no momento, visto que existem poucos interessados em vender tanto no mercado à vista quanto no futuro, acredito que chegaremos em US$ 80 mil com facilidade, podendo acabar o ano em US$ 100 mil”, acrescentou o especialista.
Já João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, aponta para a possibilidade de correção, apesar de também ter perspectivas otimistas para o bitcoin este ano.
“À medida que os preços se aproximam do pico histórico de US$ 69 mil, observamos um aumento significativo nos resgates do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), passando de uma faixa de US$ 50 a US$ 100 milhões para US$ 400 a US$ 500 milhões. Este movimento é compreensível, considerando que muitos investidores institucionais estiveram com seus recursos bloqueados na Grayscale por anos devido à sua disputa legal com a SEC, tendo agora a oportunidade de realizar suas vendas no positivo”, explicou ele à EXAME.
“É possível que o volume de fluxos de saída atinja um pico à medida que os preços do bitcoin alcançarem sua máxima histórica, o que pode levar a um aumento da pressão vendedora no mercado e a uma potencial correção de preços no curto prazo”, acrescentou Galhardo.
“Contudo, com o crescente interesse de investidores institucionais pela criptomoeda, qualquer correção provavelmente será breve. É plausível que os preços retomem sua tendência de alta, possibilitando a continuidade do aumento e a entrada em uma nova fase de descoberta de preços para o bitcoin acima de US$ 69 mil”, concluiu.
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