(Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 12 de março de 2024 às 13h20.
Última atualização em 12 de março de 2024 às 13h27.
O bitcoin atingiu uma nova máxima histórica de US$ 72.953 nesta terça-feira, 12. Com o otimismo gerado pelos movimentos de alta que atingem as principais criptomoedas desde o início do ano, o mercado cripto movimenta mais de US$ 143,4 bilhões nas últimas 24 horas. Além do bitcoin, outras criptomoedas também disparam mais de 20% em um dia.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 70.581, com queda de aproximadamente 2,5% nas últimas 24 horas. O preço da principal criptomoeda recuou após atingir uma nova máxima na manhã desta terça-feira, 12. Desde o início do ano, no entanto, o bitcoin já subiu cerca de 70%, de acordo com dados do CoinMarketCap.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 3.928, com queda de 2,4% nas últimas 24 horas. Desde o início do ano, o ether subiu cerca de 75%.
No entanto, outras criptomoedas se destacam por altas ainda mais significativas no período de 24 horas. A AVAX, décima maior do mundo em valor de mercado, é cotada a US$ 54,23 no momento, com alta de mais de 15% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.
Já a TonCoin, criptomoeda de um projeto ligado ao aplicativo de mensagens Telegram, é cotada a US$ 3,66 e sobe cerca de 18% nas últimas 24 horas, tendo chegado a disparar mais de 22% nesta terça-feira, 12.
O especialista em cripto e sócio da Ipê Investimentos, Fábio Murad, elencou os 5 motivos de explicam a disparada do bitcoin para US$ 72 mil:
Desde sua criação em 2008, o bitcoin passa por halvings a cada quatro anos, reduzindo pela metade a recompensa dos mineradores. Este evento previsível e programado tem impactado significativamente os preços, criando um ciclo de aumento de demanda devido à diminuição na oferta de novos bitcoins.
Com o quarto halving previsto para abril de 2024, antecipa-se uma nova reviravolta nas dinâmicas de preços e adoção, consolidando a importância desse mecanismo na valorização da criptomoeda.
A entrada maciça de fundos por meio de ETFs de bitcoin revela uma crescente aceitação institucional. Grandes players financeiros, como BlackRock e Fidelity, lançaram produtos específicos, endossando o bitcoin como uma classe de ativos legítima.
Este movimento não apenas fortalece a posição do bitcoin nos mercados tradicionais, mas também sugere um reconhecimento mais amplo de seu papel como um componente valioso em carteiras de investimento diversificadas.
A posse de bitcoin está passando por um processo de descentralização, afastando-se de grandes exchanges e instituições. Empresas públicas e fundos institucionais contribuem para essa mudança, impulsionando a atividade nos mercados de derivativos e indicando uma tendência positiva para o ecossistema cripto.
Essa descentralização gradual é vital para a resiliência e estabilidade do mercado de criptomoedas.
A democratização do acesso ao mercado de criptomoedas é uma realidade em ascensão. Plataformas que simplificam a negociação permitem que investidores de todos os níveis participem do ecossistema digital financeiro.
Essa abertura e acessibilidade são essenciais para promover a inclusão e expandir a base de usuários, garantindo que as finanças digitais sejam acessíveis a uma ampla gama de investidores.
Com o próximo halving, as finanças digitais se fortalecem ainda mais. A previsibilidade desse evento impulsiona o interesse e a atividade comercial, potencialmente elevando o valor do bitcoin.
A crescente adoção por instituições tradicionais e o interesse contínuo em investimentos baseados em bitcoin indicam um mercado amadurecido, onde a principal criptomoeda é reconhecida como uma classe de ativo legítima. Apesar dos desafios regulatórios e da volatilidade inerente, o futuro das finanças digitais parece promissor.
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