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Bitcoin pode cair para US$ 70 mil antes de chegar aos US$ 250 mil em 2025, diz investidor milionário

Arthur Hayes, conhecido por defender o bitcoin e outros ativos digitais, acredita que criptomoeda terá forte queda no curto prazo

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 15h19.

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O investidor milionário Arthur Hayes, conhecido por ser um defensor das criptomoedas, afirmou nesta terça-feira, 28, que o bitcoin deve enfrentar uma forte queda no curto prazo antes de ultrapassar novos recordes. A projeção dele é que o ativo pode cair para até US$ 70 mil, posteriormente ressurgindo e chegando aos US$ 250 mil ainda neste ano.

Em uma publicação no seu blog, Hayes disse que perdeu o otimismo em relação ao desempenho do mercado de criptomoedas no primeiro trimestre devido a uma combinação de políticas monetárias de estímulo às economias globais e ao lançamento da criptomoeda oficial do presidente Donald Trump.

A visão do investidor é que o cenário atual seria semelhante ao do final de 2021, no auge de políticas monetárias expansionistas e do hype de criptomoedas meme e NFTs. Logo em seguida, porém, o mercado acabou entrando em um ciclo de queda que também atingiu o bitcoin.

Com isso, a visão de Hayes é que o atual ciclo de alta do setor não acabou, mas passará por novos desafios. A tendência, projeta, é que o bitcoin caia até um patamar de preço entre US$ 70 mil e US$ 75 mil antes de iniciar uma nova trajetória de alta, terminando o ano em US$ 250 mil.

Hayes afirma que, caso a queda do ativo realmente ocorra, ela seria na verdade uma oportunidade de "compra na queda" para os investidores, que poderiam aproveitar preços vantajosos para adquirir a criptomoeda antes de novas altas.

A visão do investidor é que haverá uma combinação de políticas econômicas mais restritivas nos Estados Unidos, China e Japão no curto prazo que, juntas, vão criar um quadro macroeconômico frágil, abrindo espaço com o tempo para quedas nas ações e nas criptomoedas.

"No longo prazo, o bitcoin não tem correlação com ações, mas ele tem uma forte correlação no curto prazo", destacou o investidor. Ele pontua ainda que o bitcoin é fortemente dependente da liquidez global, e a tendência é que ela diminua no curto prazo.

"Por que acredito em uma correção de 30% para o bitcoin? Venho negociando neste mercado há mais de dez anos e experimentei três ciclos de alta. Esses tipos de queda ocorrem frequentemente em todo o mercado de alta, dada a volatilidade do bitcoin", pontua.

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