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Não acabou: com nova alta, bitcoin atinge maior preço da história em US$ 94 mil

Maior criptomoeda do mundo atingiu nova máxima histórica, mesmo após onda de recordes com vitória de Trump nas eleições

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 15h38.

Última atualização em 19 de novembro de 2024 às 17h36.

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Desde o último dia 6, data em que Donald Trump foi eleito o próximo presidente dos Estados Unidos, o bitcoin entrou em uma verdadeira onda de recordes. A principal criptomoeda do mercado atingiu máximas históricas de preço consecutivas, ultrapassou a Meta, prata e Saudi Aramco, se tornando o sétimo ativo mais valioso do mundo.

13 dias depois, enquanto investidores se questionavam se a alta do bitcoin finalmente havia acabado, a criptomoeda atingiu uma nova máxima histórica. Na tarde desta terça-feira, 19, o bitcoin atingiu US$ 94.002, seu maior preço da história, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Além do otimismo gerado pelo resultado das eleições norte-americanas, outros fatores se juntaram para colaborar com a nova alta do bitcoin.

"O novo recorde do bitcoin reflete um momento único de confluência entre fatores macroeconômicos e institucionais. As expectativas de políticas mais favoráveis ao setor cripto nos EUA, em conjunto com a entrada massiva de investidores institucionais através dos ETFs de bitcoin à vista listados em bolsa, consolidou ainda mais o apetite do mercado por ativos digitais", explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Esses movimentos, somados ao crescente otimismo em torno da liquidez global com a campanha de flexibilização monetária do banco central norte-americano (Fed), sinalizam que o ambiente continuará propício para a valorização do bitcoin, e dos demais criptoativos bem fundamentados do mercado, ao decorrer dos próximos meses", acrescentou o especialista à EXAME.

Impacto de Donald Trump no preço do bitcoin

Atrás apenas do ouro e de gigantes da tecnologia como Apple e Nvidia, o bitcoin foi um dos protagonistas de campanha de Donald Trump para a presidência da maior economia do mundo. O então candidato se autointitulou "criptopresidente" e prometeu que transformaria o país na "capital mundial de cripto". Agora, especialistas e investidores aguardam o cumprimento de tais promessas.

Antes mesmo de tomar posse do cargo, Trump agendou um encontro com Brian Armstrong, fundador da Coinbase, corretora de criptomoedas listada em bolsa nos EUA.

“O Donald Trump vai fazer uma reunião privada com o CEO da Coinbase. Isso traz uma noção de que ele quer entender melhor o que ele pode fazer pela indústria cripto e até mesmo como ele pode incluir cripto no seu plano de governo de forma mais efetiva. Isso é muito bom, principalmente no lado de regulação e até mesmo para quem sabe, vermos o bitcoin incluído como um ativo de reserva estratégica nos EUA”, disse Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, no programa Morning Call Crypto desta terça-feira, 19.

Além disso, o ex-CEO da Binance.US, Brian Brooks, é um dos nomes considerados por Trump para presidir a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês).

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