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Repórter do Future of Money
Publicado em 26 de março de 2025 às 11h01.
O bitcoin segue operando com lateralidade nesta quarta-feira, 26. Após registrar uma alta de mais de 6% no início da semana, a criptomoeda demonstra agora dificuldade para retomar um patamar de preço acima dos US$ 90 mil, enquanto aguarda mais dados sobre a economia dos Estados Unidos.
Dados da plataforma CoinGecko indicam que, por volta das 10h53, o bitcoin acumula valorização de 0,7% nas últimas 24 horas, cotado em US$ 87.726. Já o ether tem queda de 0,3% no mesmo período, a US$ 2.052. O mercado de criptomoedas como um todo tem queda de 1,2%, com criptomoedas meme entre os destaques de alta no dia.
Rafael Bonventi, analista da Bitget, avalia que a criptomoeda "segue em um momento crítico, consolidando entre níveis de suporte e resistência que podem definir a direção do mercado nos próximos dias. Atualmente, o suporte em US$ 86.190 está segurando a estrutura de alta, sustentando a possibilidade de um movimento impulsivo rumo aos US$ 91 mil".
"No entanto, o ativo ainda não demonstrou força suficiente para romper as resistências em US$ 87.500 e US$ 88.580, pontos essenciais para validar a continuidade da tendência de alta. Se o bitcoin conseguir romper essa zona, abre-se espaço para um avanço mais expressivo", afirma.
Ao mesmo tempo, o analista pontua que, se a criptomoeda cair para menos de US$ 86.190, há chances de um prolongamento de um movimento de desvalorização até a casa dos US$ 83 mil, o que "invalidaria a tentativa de recuperação, podendo levar a uma correção mais acentuada".
Bonventi acredita que a lateralidade atual do bitcoin ocorre devido à "falta de um catalisador macroeconômico relevante", enquanto "o fluxo institucional ainda não demonstrou uma entrada agressiva". "A volatilidade segue presente e a decisão do mercado pode vir a qualquer momento", ressalta.
Ao longo da semana, os investidores estarão atentos a dados sobre a situação da economia dos Estados Unidos. Nos próximos dois dias, serão divulgados indicadores sobre o PIB do quarto trimestre, dados de seguro-desemprego e a inflação no país em fevereiro. Combinados, eles devem indicar um panorama mais detalhado sobre a situação do país.
Temores sobre uma possível recessão e alta da inflação nos Estados Unidos têm afastado investidores do bitcoin e de outros ativos de risco. Entretanto, os dados podem aliviar a aversão a risco e abrir espaço para novas altas da criptomoeda no curto prazo.
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