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Após recorde, bitcoin recua para US$ 100 mil em reação negativa à corte do Fed

Corte de 0,25% na taxa de juros dos Estados Unidos foi recebido com pessimismo por investidores de criptomoedas; entenda

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 10h53.

Última atualização em 18 de dezembro de 2024 às 18h06.

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Nesta quarta-feira, 18, o bitcoin recua de sua última máxima histórica em US$ 108 mil. Investidores e especialistas aguardam pela divulgação de um possível novo corte na taxa de juros dos EUA e um posicionamento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 100.976, com queda de 5,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Na última terça-feira, 17, a principal criptomoeda do mercado atingiu uma nova máxima histórica em US$ 108.268.

“Apesar de o bitcoin ter buscado um novo topo em US$ 108 mil, o mercado não mostrou confiança o suficiente para manter a tendência”, justificou Beto Fernandes, analista da Foxbit.

Reação negativa após reunião do Fed

Nesta quarta-feira, 18, o Federal Reserve, banco central dos EUA,  divulgou a decisão de um novo corte de 0,25% na taxa de juros dos Estados Unidos. se haverá ou não um corte na taxa de juros do país.

"A decisão do Fed em cortar a taxa de juros pela terceira vez consecutiva nessa quarta-feira foi recebida de forma negativa pelo mercado no curto prazo, refletindo a expectativa de que haverão menos cortes de juros em 2025, conforme sinalizado pela própria autoridade monetária", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Apesar dessa reação inicial negativa, o movimento gradual de queda de juros é positiva para o mercado de criptoativos, refletindo a tendência contínua de maiores estímulos à economia. Esse ambiente de menor custo de oportunidade torna o investimento em criptoativos mais atrativo para investidores em busca de maiores retornos do que os oferecidos pela renda fixa, especialmente importante para aqueles criptoativos de menor capitalização, que tendem a ser mais sensíveis às variações das condições macroeconômicas", acrescentou o especialista à EXAME.

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