Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Bitcoin hoje: criptomoeda tem força compradora predominante, mas ainda enfrenta “zona crítica”

Às vésperas de feriado da Sexta-feira Santa, bitcoin pode enfrentar “zona crítica”

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 17 de abril de 2025 às 10h37.

Última atualização em 17 de abril de 2025 às 10h46.

Tudo sobreBitcoin
Saiba mais

Nesta quinta-feira, 17, o bitcoin e algumas das principais criptomoedas do mercado são negociados “no verde” às vésperas do feriado da Sexta-feira Santa. A maior criptomoeda do mundo tem força compradora predominante, mas pode enfrentar uma zona crítica de liquidação, segundo especialistas, enquanto o cenário macroeconômico e a guerra tarifária nos EUA segue impactando o mercado.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 84.580, com alta de 1,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda ainda acumula alta de 3,3%.

  • O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita.

“É possível observar que a força compradora continua predominante, o que sugere que o preço do bitcoin poderá buscar as regiões de liquidez de curto e médio prazo nas faixas de preços de US$ 87.530 e US$ 89.500 como ponto de resistência. Caso a resistência acima não seja superada ou entre força vendedora revertendo o movimento, os suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 79.590 e US$ 74.800”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

O que está acontecendo com as criptomoedas?

“O mercado cripto segue pressionado, com o valor total das altcoins recuando para US$ 950 bilhões — uma queda de 41% em relação ao pico de dezembro de 2024. O bitcoin enfrenta uma zona crítica de liquidação: uma queda para US$ 83.400 pode desencadear mais de US$ 270 milhões em liquidações de posições longas, enquanto uma alta para US$ 85.700 pode levar a mais de US$ 400 milhões em liquidações de posições vendidas”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.

  • Quer saber as novidades que mexem com o mercado cripto? Assine a newsletter do Future of Money!

“No cenário macroeconômico, o pessimismo nos EUA se intensificou: o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan caiu para o segundo menor nível desde 1972, enquanto as expectativas de inflação a um ano subiram para 6,7%, o maior nível desde 1981. Esse aumento nas incertezas pode impactar diretamente o mercado cripto, à medida que investidores reavaliam suas estratégias de risco e buscam proteção frente ao cenário inflacionário”, acrescentou Prado.

O bitcoin vai continuar subindo?

“É provável que não vejamos movimentos tão expressivos no bitcoin até a semana que vem, dado o estado de cautela no qual investidores se encontram após recentes declarações contracionistas do presidente do Fed, Jerome Powell, que podem estar limitando o potencial de alta de ativos de risco no curto prazo”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

“Além disso, as declarações do presidente Trump criticando Jerome Powell, e as especulações em torno da política monetária norte-americana, com ênfase para as taxas de juros, adicionam volatilidade ao mercado”, acrescentou.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativosFinanças

Mais de Future of Money

Tokenização e Drex serão prioridades na agenda estratégica do Banco Central para próximos 4 anos

BitBonds: gestora vê títulos atrelados ao bitcoin como solução para crise da dívida pública nos EUA

Câmara de SP aprova criação de CPI para investigar registro de íris pelo World

Mineradoras intensificam vendas de bitcoin para tentar sobreviver a crise