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Criptomoedas hoje: bitcoin ultrapassa US$ 85 mil com “alívio” em guerra tarifária

Principal criptomoeda do mercado disparou em consonância com o mercado tradicional após redução nas tarifas sobre semicondutores e eletrônicos

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 14 de abril de 2025 às 10h26.

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Nesta segunda-feira, 14, o bitcoin e as principais criptomoedas iniciam a semana útil “no verde” em consonância com os mercados tradicionais. A redução nas tarifas dos EUA sobre semicondutores e eletrônicos trouxe alívio na guerra tarifária imposta por Donald Trump.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 85.015, com alta de aproximadamente 0,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de mais de 10%.

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“Se o fluxo comprador continuar crescente, o próximo alvo da alta está na resistência de médio prazo dos US$ 87.530, sendo que essa faixa de preço contém muita liquidez, portanto, trata-se de uma importante região para o preço do ativo. Contudo, caso entre força vendedora e reverta o movimento, o bitcoin poderá buscar os suportes de curto e médio prazo nos US$ 79.590 e US$ 74.800”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

Por que o bitcoin subiu?

“O mercado de criptomoedas inicia a semana com sinais positivos, refletindo uma correlação com o mercado tradicional, onde o S&P 500 apresenta alta de 1,5% no pré-mercado. Este movimento demonstra a crescente interconexão entre os mercados cripto e tradicional, com o bitcoin mantendo sua trajetória de estabilidade em meio a um cenário macroeconômico desafiador”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

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“A recente decisão dos EUA de isentar produtos de tecnologia de tarifas recíprocas aliviou temores inflacionários, incentivando uma movimentação mais agressiva em ativos de risco — como ações e criptoativos”, justificou Guilherme Prado, country manager da Bitget.

“Tecnicamente, o rompimento da tendência de baixa dos últimos três meses, na faixa de US$ 84.900, representa um sinal importante para o bitcoin. A movimentação institucional, reforçada por saídas de exchanges e contínua acumulação via ETFs, sugere que os grandes players estão voltando ao mercado”, acrescentou.

Cautela é necessária no curto prazo

Apesar disso, investidores devem ter cautela no curto prazo. O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza “medo” em 31 pontos.

“Vale a ressalva de que será feriado nos EUA na sexta-feira, 18, algo relevante pois a liquidez do mercado deve diminuir conforme se aproximamos desta data, abrindo espaço para potenciais movimentos de maior volatilidade, necessitando cautela”, mencionou Galhardo à EXAME.

“A aparente perda de confiança dos investidores no mercado, dada a alta volatilidade e imprevisibilidade de Donald Trump, pode criar volatilidade adicional no setor cripto, que tradicionalmente amplifica tanto movimentos positivos quanto negativos do mercado mais amplo”, concluiu o especialista.

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