Patrocínio:
(Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 12 de março de 2025 às 10h56.
Nesta quarta-feira, 12, o bitcoin e as principais criptomoedas seguem em recuperação após uma forte queda que levou a maior criptomoeda do mundo a cair abaixo de US$ 77 mil no início da semana. Apesar disso, especialistas ainda apontam "sinais mistos" e chance de correção nos próximos meses.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 83.184, com alta de 2,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, no entanto, a criptomoeda ainda acumula queda de 7,3%.
"O bitcoin está apresentando sinais técnicos mistos, com o preço oscilando na região de $82.000-87.000. Os indicadores técnicos apontam para uma tendência de curto prazo negativa, com várias criptomoedas principais mostrando sinais de sobrevendidas. O bitcoin encontrou suporte importante próximo aos $81.000, relacionado a uma lacuna do CME (Chicago Mercantile Exchange), enquanto tenta estabelecer novo suporte acima dos $84.000", disseram João Galhardo e Matheus Parizotto, analistas de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "medo" em 34 pontos nesta quarta-feira, 12.
"No lado institucional, observamos desenvolvimentos significativamente positivos, especialmente vindos do setor público. A empresa japonesa Metaplanet realizou uma nova compra substancial de Bitcoin, enquanto nos EUA, há discussões sobre propostas governamentais ambiciosas, incluindo a possível emissão de "Bit Bonds" no valor de $2 trilhões e uma legislação para compra de 1 milhão de bitcoin pelo governo. Estas iniciativas demonstram um crescente interesse institucional e governamental no bitcoin", explicaram os analistas da Mynt.
"Entretanto, os investidores devem manter cautela, pois os indicadores de médio e longo prazo sugerem possível correção nos próximos meses. Análises técnicas indicam que o mercado pode estar se aproximando de um topo local, com projeções apontando para uma possível correção significativa no segundo semestre de 2025. É recomendável manter uma abordagem conservadora e considerar uma exposição reduzida ao mercado no curto prazo", concluíram.