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Repórter do Future of Money
Publicado em 11 de abril de 2025 às 10h14.
Nesta sexta-feira, 11, o bitcoin e as principais criptomoedas se encaminham para um encerramento de semana útil "no verde" após uma semana repleta de altos e baixos, combinada com uma volatilidade extrema causada pelos desdobramentos da "guerra tarifária" de Donald Trump e a China.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 81.908, com alta de 0,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No início da manhã, a maior criptomoeda do mundo chegou a ultrapassar US$ 82.918.
"O mercado de criptomoedas está mostrando sinais de intensificação da atividade, com um aumento significativo de 9.9% no Open Interest do Bitcoin, saltando de $24.3 para $26.7 bilhões em poucas horas. Este aumento na alavancagem, combinado com um expressivo influxo de $785 milhões em USDC na Coinbase, sugere que podemos estar à beira de um movimento significativo de preços. Investidores devem se preparar para possível aumento na volatilidade", disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"No campo institucional e regulatório, observamos desenvolvimentos positivos importantes. O presidente dos EUA assinou a primeira lei cripto da história, revogando a Crypto Broker Rule, sinalizando maior clareza regulatória. A adoção institucional continua avançando, com a Lomond School no Reino Unido se tornando a primeira escola britânica a aceitar bitcoin como meio de pagamento, inclusive planejando construir reservas na criptomoeda", acrescentou.
"Existem, no entanto, fatores macroeconômicos que merecem atenção. A China anunciou um aumento significativo nas tarifas sobre produtos americanos (de 84% para 125%), o que pode impactar os mercados globais. Além disso, a Rússia está buscando estabelecer uma estrutura para uso de criptomoedas no comércio internacional em resposta às sanções americanas, o que pode ter implicações geopolíticas significativas para o setor. Investidores devem monitorar atentamente esses desenvolvimentos macroeconômicos, pois podem influenciar a direção do mercado no curto prazo", concluiu o especialista à EXAME.
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