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Bitcoin dispara novamente e supera US$ 54 mil; saiba o que esperar nesta semana

Com as principais criptomoedas sendo negociadas “de lado”, descubra quais são os próximos passos e perspectivas

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 11h39.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2024 às 16h28.

O bitcoin disparou no início da tarde desta segunda-feira, 26, após dias de lateralidade no mercado de criptomoedas. Dados do CoinGecko apontam que a maior criptomoeda do mundo registra uma alta de 5,4% nas últimas 24 horas, cotada a US$ 54.360. O setor como um todo acumula valorização de 3,4% no mesmo período.

João Galhardo, analista da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, afirma que "após permanecer em uma fase de lateralização por aproximadamente duas semanas, o bitcoin apresentou um movimento de alta significativo, ultrapassando a banda superior do range com uma valorização superior a 4%".

"Considerando elementos como a aproximação do halving em abril, juntamente com o crescimento nos volumes e aportes em ETFs de bitcoin, também em conjunto com a perspectiva do início de um ciclo de expansão monetária nos EUA ainda esse ano, a pressão compradora resultante desses fatores foi suficiente para provocar um rompimento ascendente do range", avalia.

Galhardo avalia que "com a superação desse canal, os preços agora têm margem para avançar nas próximas semanas, à medida que esses fatores são assimilados e precificados pelo mercado. É plausível que a faixa de US$ 52.400 agora passe a agir como um suporte, caso haja um movimento de retração".

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"Para a análise semanal, observamos o bitcoin operando em uma clara consolidação, com limites entre US$ 52.400 e US$ 51 mil. Esta faixa de preço reflete um comportamento comum do mercado, demonstrando exaustão após a valorização de 20% iniciada no início de fevereiro”, diz Galhardo.

“A superação de qualquer uma das barreiras dessa faixa deverá indicar a direção futura dos preços da criptomoeda. Entretanto, com a aproximação de eventos significativos como o halving em abril, somada ao aumento dos volumes e dos influxos em ETFs de bitcoin à vista, a perspectiva de uma tendência de alta nos preços parece mais provável", acrescentou.

Já o ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 3.154, com alta de 3,5% nas últimas 24 horas. No acumulado do ano, a segunda maior cripto em capitalização de mercado subiu 35%.

"Em contrapartida, o ether demonstra uma tendência de alta distinta, potencialmente impulsionada pela precificação antecipada de drivers como a atualização Dencun, agendada para 13 de março, que reduzirá significativamente os custos de utilização de rollups como Optimism e Arbitrum”, explicou João Galhardo à EXAME.

“Além disso, a expectativa em torno da aprovação pela SEC de ETFs de ether à vista, com decisão final prevista para a segunda metade de maio, também contribui para o otimismo em torno do criptoativo", concluiu o especialista.

Entre as 20 maiores criptomoedas por capitalização de mercado, a MATIC, da rede Polygon, se destaca por uma alta de 5,13% nas últimas 24 horas. No entanto, no acumulado do ano a MATIC subiu 8,37%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

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