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Bitcoin beira os US$ 100 mil, mas recua: é hora de comprar ou vender?

Entenda a análise de especialistas para o momento atual de disparada do bitcoin

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 22 de novembro de 2024 às 11h41.

Última atualização em 22 de novembro de 2024 às 11h43.

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Desde a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas, o preço do bitcoin entrou em disparada e não parou mais. Com máximas históricas consecutivas, a principal criptomoeda do mercado movimenta centenas de bilhões de dólares por dia e chegou perto do “marco” de US$ 100 mil.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 97.481, com alta de apenas 0,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Na última quinta-feira, 21, a criptomoeda chegou a custar US$ 99.502, seu maior preço na história.

Por que o bitcoin está disparando?

“O bitcoin atingiu novas máximas históricas novamente esta semana, chegando a um pico acima de US$ 99 mil na quinta-feira. Acreditamos que essa forte ação do preço foi apoiada por um conjunto de fatores que inclui a listagem de opções em ETFs de bitcoin à vista dos EUA, a possibilidade de uma reserva estratégica de bitcoin por parte do governo americano e anúncios relacionados aos setores corporativo e legislativo”, disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas.

“Somados ao grande fluxo de ETFs recente, o crescente valor de mercado das stablecoins e os prováveis futuros avanços regulatórios, esse conjunto de fatores reforça nossas expectativas positivas para o setor nos próximos meses”, acrescentou o especialista.

“Ao analisar o fluxo financeiro injetado no bitcoin, é possível observar que o preço está trabalhando acima do alto volume que se formou na faixa dos U$ 93 mil – o que significa que a força permanece compradora”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

“Se houver continuidade da alta, o preço do bitcoin poderá atingir a marca dos U$ 100 mil a U$ 105 mil por unidade – um nível de preço psicológico importante para o mercado”, acrescentou.

É hora de comprar ou vender bitcoin?

“Apesar do entusiasmo em torno dos investidores institucionais e também do varejo, estamos em um momento de descoberta de preços – e isso torna as negociações arriscadas. Portanto, o ideal é esperar por correções no preço ou aplicar a estratégia de compras fracionadas (DCA)”, disse a especialista.

“Por outro lado, quando ocorrer correção, os suportes estão localizados em torno de U$ 91.200 e U$ 80.400. Esses níveis de preço servem como referências para possíveis pontos de retração”, acrescentou.

De acordo com Ana de Mattos, o momento, apesar de otimista, também exige cautela. O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza “ganância extrema” em 94 pontos. O nível máximo do índice é em 100 pontos.

“Comprar bitcoin em seu pico histórico pode expor o investidor a riscos elevados, especialmente considerando a volatilidade inerente ao mercado cripto.Para novas compras, as correções de preço são mais seguras e podem oferecer oportunidades de entrada mais favoráveis. Portanto, é aconselhável aguardar por essas correções antes de se posicionar no mercado”, disse ela.

“Embora o bitcoin tenha desempenhado muito bem no último trimestre do ano, ter cautela é fundamental. Aguardar por correções e analisar cuidadosamente os níveis de suporte e resistência pode proporcionar pontos de entrada mais seguros e potencialmente mais lucrativos”, concluiu a especialista.

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