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Beats lança primeira coleção de NFTs em parceria com ONG brasileira

Iniciativa envolve criação de um fundo cripto com impacto social, voltado para instituições que apoiam o funk brasileiro

Startups brasileiras Lumx Studios e Monnos foram as responsáveis por desenvolver os NFTs da Beats (Divulgação/Divulgação)

Startups brasileiras Lumx Studios e Monnos foram as responsáveis por desenvolver os NFTs da Beats (Divulgação/Divulgação)

A Beats, linha de drinks da Ambev para festas, lançou nesta sexta-feira, 18, sua primeira coleção de tokens não-fungíveis (NFTs), marcando a entrada da empresa no mundo da Web3 a partir de colecionáveis digitais.

Em comunicado, a companhia informou que o lançamento do "Beats Comunidade NFT" faz parte de uma parceria com a ONG Voz das Comunidades e envolve a criação de um fundo cripto com impacto social, desenvolvido para "impulsionar o funk no Brasil por meio de blockchains".

(Mynt/Divulgação)

A primeira coleção da Beats conta com 30 NFTs que serão vendidos para o público. Os tokens serão usados como uma forma de investir no fundo, cujos recursos serão destinados para "apoiar instituições que fomentem a cena cultural do funk no Brasil".

As startups brasileiras Lumx Studios e Monnos foram as responsáveis por desenvolver os NFTs, e a plataforma de negociação permitirá que a empresa "acompanhe o engajamento, entenda os desejos de sua comunidade e identifique oportunidades para engajar e trazer novas iniciativas aos clientes".

Segundo a Beats, a tecnologia blockchain foi escolhida para ser usada no projeto por reforçar o compromisso da empresa com transparência e distribuição do valor arrecadado com a iniciativa.

"A união de NFTs e música nos permite entrar em mercados diversos, unindo universos diferentes, fazendo com que artistas alcancem outros mercados e a gente ajude arte a ser vista como um investimento", diz Andressa Schiessl, gerente de Inovação do Beer Garage Ambev, dona da marca.

Para Thais Soares, diretora da Beats, a ideia do projeto envolver também construir a marca como "culturalmente ativa, no qual o funk é uma das plataformas", ao mesmo tempo em que usa inovações para "somar ao movimento cultural".

Rene Silva, que integra a ONG Voz das Comunidades, considera que o "ineditismo da escolha de uma tecnologia para gerar recursos a essas organizações dá uma dimensão da importância dessa iniciativa", que ajudará a impulsionar projetos realizados em especial no Rio de Janeiro.

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