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Banda Angra anuncia plataforma de NFTs e afirma: "é uma revolução"

Uma das bandas mais respeitadas do heavy metal brasileiro anunciou sua plataforma de NFTs. Em entrevista à EXAME, o fundador Rafael Bittencourt afirmou que essa é uma maneira de investir no futuro do rock

A loja vai ao ar no dia 17 desse mês e os 100 primeiros cadastrados na plataforma terão prioridade na compra de itens (Angra/Reprodução)

A loja vai ao ar no dia 17 desse mês e os 100 primeiros cadastrados na plataforma terão prioridade na compra de itens (Angra/Reprodução)

O Angra, banda de heavy metal brasileira reconhecida internacionalmente por seu som melódico e pesado anunciou neste sábado, 14, o lançamento de sua plataforma de negociação de NFTs. Em pareceria com a DaX, empresa que utiliza o blockchain para gerar experiências e negócios, a novidade foi revelada no Angra Talks no canal da banda no YouTube. De acordo com o guitarrista Rafael Bittencourt, “investindo no token do Angra, o fã está fomentando a economia do rock e do heavy metal no mundo. Isso é uma revolução”.

A loja vai ao ar no dia 17 desse mês e os 100 primeiros cadastrados na plataforma terão prioridade na compra de itens exclusivos. No lançamento, os NFTs disponíveis serão de cartazes da nova turnê, que comemora os 20 anos do álbum Rebirth, um dos mais importantes na carreira do grupo, além de itens colecionáveis.

(Mynt/Divulgação)

“É muito importante se conectar com os fãs, entender onde eles estão e como eles se comunicam. Então, os novos meios digitais mostram que a banda tem uma atenção e reconhece essas necessidades, conhece a linguagem. A outra coisa é que esse novo meio é muito inovador e o Angra sempre foi relacionado à inovação, sempre esteve à frente lançando tendências e inovando dentro do heavy metal, com fusões etc. Então o que a gente quer mostrar para o fã é isso: que a gente continua inovando e entendendo a maneira que ele se comunica”, explicou Rafael Bittencourt, guitarrista e membro fundador do Angra à EXAME.

“Essas experiências têm lastro no blockchain e tem também uma questão ideológica, de independência financeira dos mercados. As novas moedas digitais têm também lastros com ideologias, com coisas que as pessoas gostam. Elas vão acabar fomentando a economia das suas afinidades. Isso é uma revolução”, completou

“Nosso negócio sempre foi e sempre será a arte. Já a maneira de conectar essa arte com os fãs vem mudando ao longo dos anos. A tecnologia de blockchain representa um universo de possibilidade onde podemos oferecer experiências e itens exclusivos que até então não tínhamos explorado”, acrescentou Felipe Andreoli, baixista do Angra desde o início dos anos 2000.

“A música é um mercado bastante maduro fora do Brasil quando falamos de blockchain e ativos digitais, nada melhor do que iniciarmos esse projeto com uma banda nacional com expressão global”, finalizou Claudio Olimpio, CEO da DaX.

Outras bandas e artistas brasileiros já adentraram o universo do blockchain, como é o caso de Marcelo Bonfá, baterista da Legião Urbana, que recentemente anunciou uma coleção de NFTs desenhados por ele que incluem entre os benefícios entradas VIP nos shows da banda.

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