Future of Money

Bancos brasileiros estão entre os mais amigáveis às criptomoedas; saiba quais

Relatório aponta que São Paulo se tornou um "local central para provedores de criptomoedas" no Brasil, com destaque internacional

Brasil é destaque na digitalização da economia (Reprodução/Reprodução)

Brasil é destaque na digitalização da economia (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 5 de maio de 2024 às 10h00.

Um relatório divulgado pela empresa Finery Markets e produzido em parceria com a Coincub.com revelou que Nubank, Itaú e Banco do Brasil estão entre os principais bancos do mundo mais amigáveis às criptomoedas. O levantamento aponta ainda que o Brasil tem se destacado internacionalmente no tema.

"No Brasil, São Paulo se destaca como um local central para os provedores de serviços com criptomoedas, incluindo nomes de destaque como Banco do Brasil, Nubank e Itaú Unibanco, ilustrando a atuação da região com um ecossistema vibrante para serviços de criptomoeda", destaca o estudo.

Os bancos citados tem diversas operações com criptomoedas no momento. No caso do Nubank, o banco tem um criptoativo próprio, a Nucoin, além de permitir a compra e venda de criptomoedas em seu aplicativo e também de fundos e ETFs de cripto.

Já no caso do Banco do Brasil, a instituição possui um fundo próprio de bitcoin e cripto, além de permitir pagamentos com a criptomoeda.

No caso do Itaú, o banco chegou a adotar uma postura inicial contrária ao mercado de criptomoedas, até fechando contas de empresas que atuavam no setor, mas mudou de posição entre 2020 e 2021. Desde então, a instituição lançou ETFs e fundos de investimento em cripto e investiu na tokenizadora Liqi, defendendo o potencial dos criptoativos.

Apesar de não ser citado no estudo, o BTG Pactual foi o primeiro banco nacional a aderir publicamente ao mercado de criptomoedas. A instituição tem uma das maiores exposições ao mercado de criptoativos, administrando ETFs e fundos próprios de bitcoin e cripto, uma plataforma própria, a Mynt, uma stablecoin própria, o BTG Dol, e operações de mineração.

O relatório destaca que a América do Sul e Central está emergindo como um agente significativo no setor bancário cripto, com 17 empresas que oferecem ativamente serviços bancários com suporte a criptomoedas na região. A pesquisa aponta que este desenvolvimento destaca o status crescente da região como um "centro chave" para atividades com criptomoeda, estimulado pelas nações que adotam e regulamentando ativos digitais.

“O rápido aumento da adoção de criptomoedas na América Latina, incluindo Guatemala e México, é remodelando o cenário bancário e de pagamentos. As instituições financeiras tradicionais devem adaptar-se rapidamente para abraçar a inovação e enfrentar os desafios regulatórios para permanecer competitivo neste ecossistema em evolução", apontou no relatório Victor Egoavil, cofundador e CEO da AgenteBtc.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasBancosCriptoativos

Mais de Future of Money

Temporada de altcoins à vista? Entenda se as criptomoedas alternativas ao bitcoin podem subir

Tokenização no setor de energia: a otimização da distribuição por meio de smart contracts

Aave: como o maior banco descentralizado pode transformar o mercado financeiro

Drex: o que muda no dia a dia dos brasileiros com o real digital?