Banco do Brasil investe no setor cripto (Paulo Whitaker/Reuters)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 10 de novembro de 2022 às 11h56.
Última atualização em 10 de novembro de 2022 às 11h57.
O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, anunciou, nesta quinta-feira, 10, o investimento estratégico na Bitfy, startup brasileira focada, entre outros, em serviços de custódia de bitcoin e criptomoedas.
O aporte, de valor não divulgado, foi o primeiro realizado através do BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil que, sob gestão da VOX Capital, está orientado para a geração de impacto positivo.
“Agora que selamos essa parceria estratégica, Bitfy e Banco do Brasil, iremos impulsionar a adoção da nova economia DeFi [Finanças Descentralizadas], desenvolvendo a infraestrutura necessária para ampliar a autonomia e democratizar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais em todo o Brasil", diz Lucas Schoch, CEO da Bitfy.
Segundo informou o Banco, a chegada da Bitfy na carteira de investimentos do BB amplifica a estratégia de tornar o Banco cada vez mais reconhecido como uma empresa de tecnologia e inovação. As soluções da startup podem ser utilizadas, por exemplo, em campanhas que utilizam NFTs e tokenização de ativos, o que inclui produtos do Banco do Brasil.
Por parte do Banco, o investimento visa otimizar as aplicações e sistemas internos da instituição, desenvolvendo soluções mais eficientes para democratizar o acesso a produtos financeiros, como pagamento e crédito, e não financeiros, como ativos agrícolas e carbono. Como beneficiados, estão sendo considerados clientes pessoas físicas e jurídicas.
Fundada em 2017 por Lucas Schoch, a Bitfy possui entre os investidores a Borderless Capital, Algorand Capital e Dash Investment Foundation, especializados no mercado blockchain.
“O investimento na Bitfy em parceria entre o Banco do Brasil e a VOX é muito estratégico por diversos ângulos. Ao aproximar a instituição financeira mais experiente do Brasil rumo ao desenho de um arranjo financeiro mais eficiente e democrático, é possível incluir pessoas hoje à margem do sistema financeiro tradicional devido a inúmeros gargalos que a tecnologia blockchain permite solucionar.”
O Banco do Brasil vem anunciado diversas ações e investimentos em setores ligados ao mercado de criptomoedas. Desde o ano passado o banco permite que seus clientes tenham exposição em fundos de investimentos baseados em criptoativos e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Além disso, desde 2019 o BB integra ações de segurança baseadas em blockchain e desenvolvidas pela CIP como o DeviceID. Em dezembro de 2021 o banco também anunciou sua entrada no metaverso com o lançamento do "Complexo", uma plataforma própria da instituição financeira.
Mais recentemente, em outubro deste ano, o banco realizou o lançamento do BraBlox, a primeira experiência BB no metaverso Roblox. Desenvolvida para o público infantojuvenil, a ação, funciona como se fosse um game que guia os jogadores por um mapa repleto de enigmas que entregam orientações de inteligência financeira.
O 'jogo' de educação financeira, ajudando a resolver problemas reais de economia e planejamento. No BraBlox, os gamers são inseridos num mapa repleto de brasilidades, que leva os jogadores a vários pontos turísticos do Brasil, desvendando enigmas enquanto conhece diversos cartões postais e monumentos com representatividade de todos os estados do país.
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