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B3 adia lançamento de futuros de bitcoin em meio à elaboração de arcabouço regulatório da CVM

Produto que chegou a ser negado pela autarquia no início do ano seria lançado no final de junho

 (Eduardo Frazão/Exame)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 15 de junho de 2023 às 15h51.

Última atualização em 15 de junho de 2023 às 16h18.

A Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a Bolsa de Valores do Brasil, adiou para o terceiro trimestre deste ano o lançamento de um produto de investimento baseado em futuros de bitcoin, que são contratos de compra e venda por um preço e data preestabelecidos.

Foi o que declarou a bolsa em resposta ao Infomoney após confirmar o adiamento da oferta, prevista para o final de junho. Segundo a B3, o anúncio deverá acontecer com um mês de antecedência do lançamento do produto, que, segundo a bolsa, está em análise do regulador, nesse caso a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No início deste ano, a CVM chegou a reprovar um pedido da B3 para o lançamento de um produto de investimento baseado em futuros de bitcoin, ocasião em que a autarquia alegou descumprimento de alguns requisitos da Resolução CVM 135.

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Por outro lado, o adiamento recente acontece na esteira da criação de um arcabouço regulatório da CVM voltado para os tokens de valores mobiliários e administração de mercados organizados de valores mobiliários tokenizados.
"A CVM e o Banco Central continuarão em conjunto nesta pauta, com diálogo e cooperação entre os dirigentes das instituições, reconhecendo que a criptoeconomia demanda atuação tanto do BC quanto da CVM, dentro de suas respectivas esferas de competência. Por fim, a CVM reitera a importância de manter ampla interlocução com o mercado cripto, em especial com aquelas iniciativas que almejam tokenizar valores mobiliários, para fins de construção de um arcabouço regulatório cada vez mais propício às características desses ativos", declarou o presidente da CVM, João Pedro Nascimento.

Nascimento se referia à publicação do decreto assinado esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que definiu o Banco Central como regulador do mercado de criptomoedas no Brasil, com a manutenção da competência legal da CVM.

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