Confira as tendências das criptomoedas para 2023 segundo a Elo (D-Keine/Getty Images)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 11h22.
Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 11h48.
Durante o ano de 2022 o mercado de criptomoedas viu seu valor despencar, perdendo quase US$ 2 trilhões. Além disso, ao longo do ano, diversas empresas e projetos foram a falência, deixando muitos usuários decepcionados e, por vezes, sem acesso a seus recursos.
No entanto, enquanto o preço caía e muitas empresas entravam em colapso, o ecossistema cripto continuou ativo, desenvolvendo e criando tendências que podem ajudar a moldar a sociedade e sua interação com o dinheiro e o digital.
Para comentar quais foram as três principais tendências que surgiram em 2022 no ecossistema cripto e como elas podem bombar e ajudar a moldar o futuro da sociedade, o Cointelegraph convidou a Elo para fazer uma análise exclusiva sobre o tema. Confira:
Com lançamento esperado para o fim de 2024 e início de 2025, o Real Digital, CBDC brasileiro, faz parte de um movimento irreversível de digitalização do dinheiro. Na medida em que o real que conhecemos pode ser representado por um token e transacionado em uma blockchain e se torna um dinheiro programável, são infinitas as possibilidades que se abrem relacionadas à uma nova economia tokenizada.
A Elo já vem experimentando como alguns elementos estruturantes dessa nova economia. Recentemente a empresa realizou uma prova de conceito de geração de tokens, programação de smartcontracts e seu registro em uma blockchain através da parceria com a empresa Algorand.
A empresa também se tornou mantenedora do programa de aceleração da Fenasbac, o Next, onde pretende explorar teses relacionadas ao Real Digital.
“O lançamento do Real Digital faz parte de um movimento irreversível de digitalização do dinheiro e de inovação em toda a camada de infraestrutura do setor financeiro. É um movimento que só tem a somar trazendo novos fluxos de pagamento que antes não poderiam existir”, analisa Duda Davidovic, superintendente de inovação, porta-voz da companhia para temas de Inovação.
Ao longo de 2022 escutamos muito a palavra “NFT” atrelada a muitas imagens, artes e memes famosos que começaram a circular pelo mundo com valores muito altos. Um token não fungível é um código que serve como autenticador de alguma coisa, sendo uma garantia que aquilo é único.
Muito além do que vimos desse hype de transformar artes e JPEGs em NFTs, a solução tem se mostrado muito útil para alguns mercados como entretenimento e esportes através de ingressos tokenizados e fidelização de clientes, como os fan tokens.
O valor que a tecnologia carrega está na blockchain, trazendo segurança e garantia que aquele token é único e pertence àquele usuário e levando todos esses dados transacionais para os players.
Além disso através de contratos inteligentes, as empresas conseguem colocar regras na transação desses tokens e atrelar benefícios dentro dele, o que pode tornar essa tecnologia a chave para o universo transacional.
Desde o começo do ano a Elo vem experimentando a tecnologia, com o lançamento do seu NFT da primeira transação feita pela companhia e vem explorando o tema no seu programa de inovação aberta Elo Conecta. Uma das primeiras startups selecionadas foi a NFTickit, uma ticketeria da web 3.0, que realizou em conjunto com a Elo uma prova de conceito em um evento interno.
“Para estar na linha de frente dessa tecnologia, nós como empresa precisamos testar e experimentar como usuários. Este ano a entrada na festa de final de ano foi diferente, largamos a pulseirinhas e o nome na lista para usar os ingressos em NFTs que puderam ser escolhidos por cada um.
Experimentamos essa combinação única de Entretenimento + Inovação que foi muito importante para proporcionarmos contato com essa a tecnologia para todos os colaboradores Elo e para NFTickit testar seu produto em escala”, comenta Duda Davidovic.
Segundo o relatório de 2022 da Climate Bond, os Títulos Verdes correspondem por 84% do mercado dos papéis da dívida sustentável no Brasil, que já acumulou mais de US$ 9 bilhões emitidos. Portanto, podemos afirmar que o Brasil é um dos mais promissores mercados do Mundo (e o 1º da América Latina) para iniciativas voltadas para a compensação de carbono.
A Elo consolidou o seu primeiro case neste campo em parceria com a climate tech MOSS, realizando o inventário das emissões de sua atividade econômica. A partir da análise, veio a iniciativa de compensar todas as emissões do passado e do futuro. Para tanto, a companhia já adquiriu 1.608 tokens de crédito de carbono — MCO2 Token — que são o primeiro crédito de carbono tokenizado (digitalizado em blockchain) global.
Assim, a Elo colabora com um novo sistema sustentável e regenerativo que tem o objetivo de produzir impactos reais tanto no meio ambiente, como na sociedade e na economia. Cada token corresponde a um crédito de carbono, que por sua vez representa uma tonelada de CO2 cuja emissão foi evitada através da conservação de florestas.
“A iniciativa fortalece as ações de ESG da companhia ao compensar sua pegada de carbono dos últimos dez anos e também projetar um futuro mais sustentável, em que a Elo buscará compensar ao máximo suas emissões de CO2 pelos próximos anos”, explica a superintendente de inovação da Elo.
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