(Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 12 de setembro de 2023 às 13h40.
Última atualização em 12 de setembro de 2023 às 13h41.
O bitcoin fechou a última semana com 0,53% de queda, mas apresenta ganhos de 0,89% entre ontem e hoje, 12 de setembro. O mercado tradicional passa por um momento de lateralidade, com o S&P 500 fechando a última semana com 1,21% de queda e o dólar resiliente, com alta de 0,76% no DXY.
A última semana teve uma redução da liquidez dos mercados, falta de drivers relevantes. Após a semana mais esvaziada, a agenda volta a ficar intensa. Na quarta feira, teremos a divulgação do CPI de agosto nos EUA e o mercado espera uma aceleração por conta dos preços de energia (apesar de um núcleo melhor comportamento).
Na quinta feira, 7, os dados de varejo de agosto dos EUA ganham destaque, fornecendo insights sobre a situação da demanda doméstica. Na parte de Ásia e Europa, a quinta feira é o principal dia da semana, com divulgação da política monetária do BCE e indicadores de atividade de China, com expectativa de um 3T mais fraco. Mais informações podem ser encontradas no relatório “Spoiler Macro” do time de “Macro Strategy” do BTG Pactual na plataforma BTG Content.
O S&P500 fechou a última semana com queda de 1,21%. O gráfico diário mostra que temos uma tendência de médio prazo de alta, mas os vendedores ganharam força e o mercado iniciou um movimento de correção. O preço segue brigando perto das médias móveis e isso traz a noção de um mercado mais lateralizado para os próximos dias.
Os principais suportes são o fundo anterior em 4.400 (agosto de 2023) e a média móvel de 200 dias em 4.290,0. A principal resistência é o topo anterior em 4.590,0 e seu rompimento pode acionar um novo pivô de alta, abrindo espaço para o teste dos 4.675,0 e 4.800,0.
O dólar global (DXY) ainda tem pressões altistas no curto prazo. O movimento que se intensificou a partir de julho de 2023 não parece dar trégua. Na parte técnica, temos o cruzamento das médias móveis de 21 e 50 períodos, indicando aumento da pressão compradora. O preço formou topos e fundos ascendentes, sustentando o movimento de tendência. A próxima resistência é o topo de março de 2023 em 105,850. Um cenário de fortalecimento do dólar coloca pressões baixistas no bitcoin.
O bitcoin fechou a última semana com 0,53% de baixa, desacelerando o movimento de baixa que iniciou em agosto de 2023. A tendência de curto prazo fez uma reversão de alta para baixa, com cruzamento de queda das médias móveis de 21 e 50 períodos. Os indicadores devem atuar como resistência em um cenário de recuperação do criptoativo.
O preço encontrou suporte em US$ 25.000, região que foi responsável pelo movimento de recuperação em março de 2023. Acreditamos que esse nível de preço deve ser defendido nos próximos dias. A continuidade da queda pode levar ao teste dos US$ 21.400, enquanto a retomada da pressão compradora pode encontrar resistência na média móvel de 200 períodos.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, falhou em recuperar acima dos US$ 1.700. A tendência de curto prazo fez um movimento de alta para baixa, com cruzamento das médias móveis de 21 e 50 períodos. O rompimento das mínimas anteriores em 1.550,0 pode acelerar o movimento de queda até as retrações de Fibonacci em US$ 1.315,0 (61,8%) e US$ 1.150,0 (76,4%).
*Lucas Costa é mestre em administração e economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora, atuou como pesquisador acadêmico e professor nas temáticas de blockchain, criptomoedas e comportamento de consumo, sendo um dos fundadores do grupo de pesquisa Blockchain UFJF. Foi operador de câmbio em mesa proprietária com foco em análise técnica, e trader pessoa física em mercado futuro. Atualmente, é analista técnico CNPI do BTG Pactual digital, e apresenta a sala ao vivo de análises de maior audiência do Brasil.
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