(Mastercard/Divulgação/Divulgação)
Repórter do Future of Money
Publicado em 1 de março de 2024 às 19h15.
A Mastercard é uma das empresas que mais tem patentes do mundo em blockchain e “acredita muito” em moedas digitais, de acordo com Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard no Brasil. A gigante de pagamentos já investe em tecnologias que vão muito além dos cartões de crédito e está inserida nos testes piloto do Drex, a nova moeda digital brasileira que deve ser lançada em breve pelo Banco Central.
Durante um evento para jornalistas, Tangioni revelou à EXAME que a Mastercard não pretende se resumir apenas aos cartões de débito e crédito pelos quais ficou famosa. A gigante de pagamentos já estuda e investe em outras tecnologias, como o blockchain.
“A Mastercard é uma das empresas que mais tem patentes no mundo em blockchain, que não serve só para criptomoedas”, disse Tangioni.
O blockchain tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos conforme as criptomoedas crescem como uma classe de ativos de investimento e surgem novas aplicabilidades para a tecnologia. Drex, plataforma multiativos desenvolvida pelo Banco Central que irá incluir uma moeda que servirá como o “real digital” também deve impulsionar o avanço do blockchain no país.
Para 2024, Tangioni revelou que os ativos digitais são uma das prioridades da Mastercard no Brasil em uma apresentação que também incluiu pagamentos em tempo real, "click to pay" e outras novidades.
“Temos uma ligação bastante íntima com blockchain. Trabalhamos com bancos centrais, participamos do piloto do Drex... acreditamos muito em moedas digitais, principalmente aquelas de bancos centrais. Simplesmente entedemos que tem uma aplicação muito grande e importante”, disse ele à jornalistas durante o evento.
Em relação às criptomoedas como o bitcoin, Tangioni revelou não enxergar tais ativos como a melhor solução para pagamentos, mas sim como um ativo financeiro.
“Não olhamos para isso como a melhor solução para pagamentos, a gente não entende isso como moeda. Olhamos mais como um ativo financeiro do que uma modalidade transacional”.
Já o Drex, quando lançado pelo BC, tem um potencial de aplicabilidade diferente, segundo Tangioni.
“O Drex será transacional, eu não tenho dúvida. Porque ele traz algumas vantagens grandes para alguns tipos de transações. O principal exemplo que eu gosto de ouvir é a compra e venda de imóveis. A possibilidade de você introduzir junto com o pagamento em si uma riqueza de dados que assinando um contrato inteligente e fazendo essa transferência de uma pessoa para outra... hoje a gente precisa de cartório para fazer isso”, disse o presidente da Mastercard.
Em fase de testes pelo Banco Central com uma série de empresas, atualmente o Drex enfrenta o desafio de garantir a privacidade e segurança do projeto. Dificuldades nesse estágio podem atrasar o seu lançamento, antes previsto para novembro de 2024, conforme anunciou Fábio Araújo, coordenador do projeto no BC.
Recentemente, um executivo da Elo classificou o Drex como um "momento único" na história do sistema financeiro do Brasil e afirmou que muitos vão se arrepender de não ter entrado no Drex assim como no início do bitcoin.
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