Sol é uma das criptomoedas para ficar de olho em março (Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 27 de junho de 2023 às 16h00.
Última atualização em 31 de julho de 2023 às 23h08.
Para além de criptomoedas “tradicionais” como o bitcoin, a tecnologia blockchain possibilitou a criação de outros tipos de tokens, como os tokens não fungíveis (NFTs) e Fan Tokens. Focados principalmente na experiência do usuário, eles podem trazer mudanças significativas para o mercado de marketing empresarial.
Cada vez mais, grandes empresas e times de futebol entram para o universo da Web3, termo utilizado para se referir a uma nova fase da internet que engloba criptomoedas, NFTs, Fan Tokens, metaverso, realidade aumentada, entre outros.
A Reserva, por exemplo, foi uma das primeiras marcas a lançar uma coleção de NFTs de sucesso no Brasil. O projeto, em parceria com a Lumx Studios, trouxe benefícios para os clientes mais fiéis da marca.
Além disso, times de futebol e outros esportes também aderem à tecnologia blockchain para se conectar com seus torcedores. Os Fan Tokens trouxeram uma nova possibilidade de interagir com o time do coração e, inclusive, já possuem sua “próxima geração”, o Fan Pass, anunciado pelo Grêmio em parceria com a Lumx Studios, Mynt e Win the Game.
Chamado de $IMORTAL, o Fan Pass busca dar autonomia ao torcedor, que pode desbloquear experiências e produtos do time do coração, sem precisar se desconectar do ecossistema que já existe no próprio Grêmio.
“O Grêmio já tem um aplicativo, já tem um sócio torcedor, então é a mesma coisa que você já usa, só que você vai ter acesso a esse token que vai desbloquear experiências e produtos tanto do Grêmio quanto de empresas parceiras do Grêmio. A nossa ideia é poder escalar as possibilidades que um torcedor do grêmio possui”, explicou Caio Barbosa, fundador e co-CEO da Lumx Studios.
Caio Barbosa compartilhou no podcast do Future of Money insights exclusivos sobre o projeto e como ele foi desenvolvido para oferecer interação e benefícios aos fãs do time:
Na avaliação de Caio Barbosa, quando um token oferece benefícios e experiências concretas, ele se torna mais interessante aos investidores. No entanto, em um mercado em constante evolução, projetos promissores nem sempre têm sucesso, enquanto outros com menor potencial conseguem se destacar. Por isso, hoje em dia, a sensação de pertencimento e o envolvimento dos usuários são fatores fundamentais para impulsionar o sucesso dos tokens.
“Não necessariamente ter uma utilidade faz com que um NFT seja valorizado ao longo do tempo. Isso é meio louco de entender quando falamos com uma galera que não é do meio. Por exemplo um NFT da Reserva, você fazia uma conta e percebia que valia muito a pena ter o token. Mas temos outros projetos que são apenas narrativas”, explicou.
“Então ainda tem essas nuances em Web3, não necessariamente um projeto bom acaba sendo o mais valorizado, por exemplo as criptomoedas-meme, a galera compra por conta da narrativa. É meio contraditório mas é assim que funciona”, acrescentou.
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