Bitcoin valorizou mais de 100% em 2023 (Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de dezembro de 2023 às 17h57.
Uma pesquisa divulgada na semana passada pela exchange Bitget aponta que 96% das pessoas que investem em criptomoedas na América Latina estão otimistas com o cenário desse mercado para o ano de 2024, indicando as expectativas em torno da continuidade e intensificação do ciclo de valorização desses ativos iniciado nas últimas semanas de 2023.
A pesquisa aponta ainda que 89% dos investidores em cripto que foram entrevistados disseram que pretendem aumentar os seus investimentos nessa classe de ativos ao longo do próximo ano, reforçando o otimismo para o setor. Para 63,5% dos entrevistados, o bitcoin vai ultrapassar os US$ 45 mil em 2024.
Além disso, 60,1% dos entrevistados revelaram que as criptomoedas representam atualmente o único tipo de aplicação financeira não tradicional que eles possuem, uma classificação que exclui investimentos "tradicionais" em renda fixa, variável e em ETFs.
Para 32,9% dos entrevistados, o lucro a longo prazo é o principal motivo que levou ao investimento em cripto. Ao mesmo tempo, 27,2% disseram que a causa principal é a diversificação de ativos em seus portfólios. Ao todo, foram entrevistas 3.810 investidores de cripto espalhados pela América Latina.
Especificamente no caso do Brasil, 17,9% dos entrevistados disseram que investem em criptomoedas há mais de cinco anos. O número é superior ao da média da América Latina, com 10,2%. Para a Bitget, a diferença mostra "o nível de maturidade do mercado financeiro brasileiro frente a outros países e a abertura para investimentos não tradicionais".
Outro destaque para o Brasil está na diversificação nos criptoativos escolhidos para investimento. Dentre os brasileiros entrevistados, 81,8% disseram que investem em outras moedas digitais além do bitcoin e do ether. Já na América Latina como um todo, 71,9% afirmaram que realizam esse tipo de diversificação.
Além disso, 30,3% dos investidores brasileiros de criptomoedas disseram que acreditam no retorno a longo prazo ao investir nesses ativos, número superior ao de outros países. Na Argentina, por exemplo, a prioridade é outra: 21,4% dos entrevistados disseram que veem essa classe de ativos como uma alternativa para a inflação.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok