Bitcoin valorizou mais de 80% em 2023 (Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 28 de julho de 2023 às 14h59.
Última atualização em 28 de julho de 2023 às 15h00.
Uma pesquisa realizada pela Nickel Digital Asset Management e divulgada nesta quarta-feira, 26, aponta que 74% dos investidores institucionais e gestores de patrimônio entrevistados pretendem ampliar os seus aportes no mercado de criptomoedas nos próximos meses.
A pesquisa foi realizada com investidores institucionais nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Singapura, Brasil e Emirados Árabes Unidos. Ao todo, os entrevistados possuem cerca de US$ 3,5 trilhões, indicando um alto potencial de entrada de capital no segmento.
Outro dado da pesquisa mostra que 18% dos entrevistados planejam realizar um aumento "dramático" nos seus investimentos, indicando a intenção de realizar aportes significativos no mercado de criptomoedas até o fim de 2023.
Quase nove em cada dez entrevistados, 87%, afirmaram que veem oportunidades "atrativas" de investimento no setor nos próximos 12 meses, e 39% disseram que veem oportunidades "muitos atrativas" nesse mesmo período de tempo. Entre os entrevistados, 92% disseram que essa atratividade deve se manter pelos próximos cinco anos.
Em entrevista ao site Finbold, o CEO da Nickel Digital, Anatoly Crachilov, disse que os dados mostram o sucesso do mercado de criptomoedas a partir do início de 2023, o que teria desencadeado um otimismo entre investidores. O bitcoin, por exemplo, acumula ganhos de quase 80% desde o início do ano até agora.
"O forte desempenho do setor de ativos digitais no acumulado do ano se reflete no fortalecimento do otimismo dos alocadores prospectivos de que o mercado entrou em uma tendência de recuperação sustentável e oferece uma oportunidade de engajamento", avalia o executivo.
De acordo com a pesquisa, 38% dos investidores entrevistados afirmaram que suas organizações já aumentaram os investimentos em criptomoedas nos últimos 12 meses, e 13% disseram que esse aumento foi "drástico". Entretanto, 49% informaram que reduziram os investimentos nesse mesmo período, com 13% citando cortes "drásticos" e 7% vendendo todos os ativos que detinham.
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