Sob novo comando, BTG Asset lança franquia de renda variável
Liderada por Rubens Henriques, gestora traz Lucas Cachapuz, da Genoa, e William Dominice, da Clave, para tocar nova mesa focada em ações


Natalia Viri
Editora do EXAME IN
Publicado em 11 de abril de 2025 às 11:50.
Última atualização em 11 de abril de 2025 às 11:52.
Quatro meses depois da chegada de Rubens Henriques para comandar sua asset, o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) está lançando uma nova mesa de renda variável, denominada Synergy.
Para liderar a nova frente, a gestora está trazendo Lucas Cachapuz, da Genoa, que deixa a casa que ajudou a fundar depois de cinco anos – antes, ele teve uma passagem de 13 anos pela JGP como sócio e gestor nos fundos de ações e multimercados.
William Dominice, que trabalhou na Clave com Henriques e teve passagens por SPX, Vertra e Pollux, também vai dividir o comando.
No fim do ano passado, o BTG anunciou a compra da Clave, gestora de quem já era minoritário, mas a área de renda variável ficou de fora do acordo.
“Esse lançamento reforça a nossa capacidade de atrair e reter os melhores profissionais do mercado, combinando o reconhecido modelo de partnership do BTG Pactual, com a estrutura da nossa asset, e a força dos canais de distribuição”, afirma o head da asset do BTG.
A nova mesa contará com três estratégias de investimento:
- o BTG Synergy Equity Hedge, fundo Multimercado que busca retornos consistentes, utilizando uma abordagem flexível e descorrelacionada do mercado de ações, tendo o CDI como referência de desempenho;
- o BTG Synergy Long Bias, estratégia de retorno absoluto em renda variável, com foco em diversificação geográfica, utilização de hedges e derivativos para controle de perdas em cenários adversos;
- o BTG Synergy Long Only, cujo objetivo é superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo.
Num ambiente turbulento, o BTG tem se movimentado na área da asset.
Em março, o banco teve sucesso na na distribuição de três ofertas simultâneas. o MARG11, um ETF de Crédito, que constituiu a maior oferta primária de fundos de índices no Brasil, de R$250 milhões; o BTLA11, um imobiliário built-to-suilt com o Mercado Livre, que levantou R$ 1 bilhão; além de um coinvestimento em infraestrutura, de R$ 500milhões.
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Natalia Viri
Editora do EXAME INJornalista com mais de 15 anos de experiência na cobertura de negócios e finanças. Passou pelas redações de Valor, Veja e Brazil Journal e foi cofundadora do Reset, um portal dedicado a ESG e à nova economia.